Messi não é prioridade no PSG e transferência é 'improvável', dizem jornais
Apesar de a saída de Messi do Barcelona já ter sido ensaiada algumas vezes, diversos jornais haviam noticiado que as duas partes estariam costurando um acordo - de forma que a rescisão anunciada pelo clube na última quinta-feira (5) pegou todos de surpresa. Além disso, as especulações sobre onde Messi jogará agora voltaram com força: um dos destinos seria o Manchester City, mas a chegada de Jack Grealish já com a camisa 10 do time diminuíram os rumores de que o meia argentino seria transferido para os citizens. Outro destino provável seria o Paris Saint-Germain - ainda mais porque, ainda esta semana, Neymar postou em seu Instagram uma foto com Messi ao lado dele e de outros três jogadores do clube parisiense. Porém, a imprensa francesa aponta na direção contrária.
Segundo os jornais franceses L'Équipe e Le Parisien, a prioridade do PSG não é a contratação de Messi, e sim a renovação do contrato com Kylian Mbappé - a principal figura do time -, cujo acordo com a equipe termina daqui um ano. Para o presidente do clube, Nasser Al-Khelaifi, a questão da diferença de idade entre o atacante francês (22 anos) e o meia argentino (34 anos) é um fator que pesa a balança em favor de Mbappé.
Além disso, há a questão financeira: a contratação de Messi significaria o gasto de aproximadamente 80 milhões de euros por ano (R$ 495 milhões) para o PSG, que já desembolsou consideráveis quantias para as chegadas recentes do zagueiro espanhol Sergio Ramos, do lateral-direito marroquino Achraf Hakimi e do goleiro italiano Gianluigi Donnarumma.
O PSG está sujeito às exigentes normas da Comissão Federal de Controle de Clubes (DNCG), um órgão fiscalizador da saúde financeira das entidades esportivas da França - e, até agora, os números não estão fechando. A equipe de Paris prevê gastos entre 250 e 300 milhões de euros (R$ 1,5 bilhões e R$ 1,83 bilhões) para a temporada de 2021/2022 e se comprometeu com a venda de jogadores para alcançar um valor de 180 milhões de euros (R$ 1,1 bilhões). Porém, até o momento, só conseguiram por volta de 7 milhões de euros (R$ 42,8 milhões), vendendo Mitchel Bakker para o Bayer Leverkusen.
Nesse contexto todo, a transferência ao PSG de Messi, estrela máxima do futebol mundial - e, portanto, bastante caro - ficaria muito improvável.
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