Luxemburgo credita mudança de comportamento no Cruzeiro aos salários em dia
O técnico Vanderlei Luxemburgo estreou em alta no Cruzeiro. Com um time mais vibrante em campo, conquistou a vitória de virada sobre o Brusque por 2 a 1 fora de casa, neste sábado (7). Para o comandante, os salários em dia favoreceram o fator emocional e isso ajudou o time a buscar o resultado, mesmo perdendo até os 40 minutos do segundo tempo.
"A mudança de comportamento tinha que existir. O jogador está comprometido com o clube e o clube com suas obrigações. Não que estivem fazendo corpo mole, nada disso, mas o emocional, o psicológico mudam. Foi muito bom o clube ter colocado os salários dos funcionários e dos jogadores em dia. Tem duas coisas que são fundamentais: o Cruzeiro tem que saber que na segunda divisão é um futebol diferente, de pancada. Tem que jogar em cima, marcando, lutando. Mas tem que prevalecer essa camisa. O adversário tem que saber que o Cruzeiro, com toda sua história, é que está em campo. Nossos jogadores não podem jogar com medo", declarou.
Além de acabar com o jejum de nove jogos sem vitória e tirar o Palestra, ao menos provisoriamente, da zona de rebaixamento, o comandante acertou nas alterações. Claudinho, em seu primeiro toque, deu uma assistência para o gol de empate e Giovanni, que entrou na segunda etapa, virou a partida.
"Uma vitória que foi fundamental. Conseguimos uma virada contra um time que marca muito forte. As mudanças são importantes desde que os jogadores estejam atentos a parte tática. Inventei? Não, não sou Santos Dumont. Deixei a equipe mais vulnerável no segundo tempo pois precisava. Quando vi que o Bruno estava morto, botei o Claudinho e, na primeira bola que ele pegou, acertou o cruzamento. O Felipe antecipou o zagueiro, como é preciso. O mérito é dos jogadores, que entraram ligados e acreditaram. O Giovanni pega na bola muito bem. Percebi uma mudança de comportamento, que precisa ser até o final da temporada. Jogo a jogo, ir somando pontos, para ir à parte de cima da tabela", comentou.
O comandante ainda explicou as opções que fez para o embate da 16ª rodada da Série B e elogiou a resposta do plantel. "O time jogou bem posicionado no primeiro tempo. Fizemos uma marcação mais reativa, pelo campo muito pequeno e a grama baixa. Deixei o time encolhido e consegui alguns contragolpes, mas não consegui aproveitar. Não existe futebol hoje, com cinco alterações, que não se utilize o grupo. É 50% de gás novo na equipe, praticamente. Parecia que os jogadores que entraram estavam no jogo, participando, correndo, lutando. Foi uma partida boa e o elenco conquistou essa vitória", avaliou.
Para concluir, Luxa explicou a opção por Ariel Cabral e Flávio na dupla de volantes. "Eles conseguiam dar essa força na frente. Criamos com o Wellington Nem e com o Bruno. O Sóbis esteve bem, mas faltou aquele passe final, para deixar os jogadores na cara do gol. Ele teve três chances. Temos que estar preparado que quarta tem mais um jogo difícil. Trabalhei taticamente ontem, sentia que precisava dar uma encaixada no que tinha visto na quinta. O Ariel e o Flávio entenderam a função do jogador que vem por trás, sustentando o ataque e os laterais, encontrando os cara da frente. Depois, no segundo tempo, deixei a equipe mais leve, pois vi o campo. Se eu entrasse com o time assim seria complicado, pois o time deles é muito forte. Quando fiz as alterações, já estavam mais desgastados", finalizou.
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