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Rafael Oliveira: Brasil terá representante na decisão, mas atenção ao River

Do UOL, em São Paulo

10/08/2021 04h00

Entre os oito clubes quadrifinalista da Copa Libertadores cinco são brasileiros. Os demais são provenientes da Argentina (River Plate), do Equador (Barcelona) e do Paraguai (Olimpia). O confronto que abre a fase que vale vaga na semifinal será entre São Paulo e Palmeiras, hoje (10), às 21h30 (de Brasília), no estádio Morumbi.

No Fim de Papo Libertadores, Rafael Oliveira disse acreditar que o futebol brasileiro deverá ter ao menos um representante na decisão pelo título da América, em 27 de novembro, no estádio Centenário, em Montevidéu (URU). O comentarista do UOL Esporte, no entanto, ressaltou que é preciso ter cuidado com o River Plate.

"Apesar de todo esse domínio, de os brasileiros terem maior poder econômico, terem times mais fortes, o grande time da América do Sul, se formos pegar num espaço um pouco maior... Claro, tem o Flamengo de 2019, que de lá para cá atingiu um nível muito bom, mas se a gente ampliar um pouco esse recorte, é o River em termos de regularidade, de estar sempre ali na disputa. Sobrou só um argentino, mas sobrou 'o argentino' dos últimos anos. Talvez o clube mais forte da América do Sul nesta metade de década", apontou.

"Eu nunca espero moleza, em um mata-mata de Libertadores ou qualquer competição continental. Acho natural que muitos dos clubes brasileiros tenham passado. O Inter acabou ficando no caminho em um confronto em que produziu para mais, principalmente na volta. Poderia ter passado, assim como o Atlético-MG poderia ter ficado. Isso sempre faz parte de uma competição de mata-mata", acrescentou.

Além de Palmeiras e São Paulo, o Brasil ainda tem como representantes nas quartas de final Flamengo, Fluminense e Atlético-MG, sendo que dois deles foram campeões das duas últimas edições do torneio —o Rubro-Negro em 2019 e o Alviverde na temporada passada. Por tanto, Rafael Oliveira analisou que ao menos uma destas equipes estará na final em novembro.

"O Brasil tem de fato os elencos mais poderosos financeiramente e tecnicamente, nem sempre os times mais convincentes, nem sempre os times mais avassaladores, mas são times que têm mais bala na agulha e mais força", finalizou.