Justiça acata pedido, e Miguel está livre de contrato; Flu recorrerá
O Fluminense sofreu uma derrota na Justiça. Quase quatro meses após o início do processo, a juíza Daniela Valle da Rocha Muller, da 9ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, aceitou o pedido de Miguel e determinou a rescisão de seu contrato com o Tricolor. O clube recorrerá.
A derrota na primeira instância já era aguardada internamente. Em sua decisão, a juíza alegou o não recolhimento de FGTS, além de usar o próprio argumento de "abandono de emprego", da defesa, como argumento em prol do jogador. A informação foi primeiro veiculada pelo "ge" e confirmada pelo UOL Esporte.
Assim, o meia de 18 anos está livre para assinar com outro time — o que já aconteceria, independente da ação, em dezembro, visto que as partes não se acertaram por uma renovação. A juíza também usou contratações de jogadores pelo Flu para quebrar a alegação do clube de "crise financeira" por conta do atraso no depósito do FGTS.
Por outro lado, não acolheu o argumento de Miguel, que alegava ter acordado um aumento salarial que não foi pago pelo Tricolor. Assim, o montante total da ação, pedida pelo jogador, diminuiu. A defesa do atleta trabalha com um valor de R$ 1,4 milhão, que a Justiça condenou o Fluminense a pagar em até oito dias.
O total se refere aos salários até o fim do contrato, em junho de 2022, bem como sete dias de maio de 2021, quando o jogador entrou na Justiça, férias acrescidas de 1/3, como manda a lei, 13º salário proporcional de 2021 (cinco meses) e multa de 40% do FGTS pelo não recolhimento.
Procurado pela reportagem, José Roberto Lopes, pai de Miguel e seu empresário — que se recupera de grave acidente —, comemorou a vitória na Justiça, mas não deu pistas dos próximos passos do jogador, que não entra em campo desde março. Pelo Fluminense, o meia de 18 anos, considerado uma joia das divisões de base do clube, em Xerém, fez 23 jogos como profissional e não marcou gols.
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