Ausência de Chay reduz criação no Botafogo e mostra falta de opções
Chay vem sendo o grande destaque do Botafogo na Série B. Grande pensador do meio-campo da equipe, o atleta cresceu ainda mais de produção com a chegada de Enderson Moreira. Porém, a fadiga muscular, algo comum com as longas séries de jogos no futebol brasileiro, o tirou da partida contra o Operário na última quinta (12). Não por acaso, o Glorioso perdeu por 1 a 0.
O revés fora de casa na 17ª rodada parou com o embalo que o Glorioso vivia. As quatro vitórias seguidas e sem sofrer gols passaram muito pelos pés de Chay, que é o atleta mais lúcido no meio-campo. O jogador consegue dar volume e intensidade ao time, criando as grandes chances da equipe. Além disso, ainda é o artilheiro do clube na temporada, com 12 gols.
Na sua ausência, não há nenhuma peça no elenco que possa fazer as mesmas funções. Pedro Castro, que atua normalmente mais recuado, foi o encarregado de ser o articular da equipe na última. Apesar de não fazer uma partida ruim, não conseguiu municiar os atacantes. O Fogão dominou o adversário no segundo tempo e ficou a maioria do tempo no campo de ataque, mas não conseguia furar a forte marcação dos mandantes para criar lances de mais perigo.
Em um torneio tão grande, viver a dependência por apenas uma peça não é nada agradável para o técnico Enderson Moreira e para a torcida do Botafogo. Por outro lado, pode-se pensar que era apenas uma fadiga muscular e que ele já estará de volta — e 100% — para o próximo compromisso.
Neste domingo (15), às 18h15, a equipe já terá uma nova chance de se recuperar no torneio para seguir buscando uma aproximação no G-4. Com a suspensão do volante Barreto, que recebeu o terceiro cartão amarelo, Pedro Castro deve seguir no meio-campo, mas atuando mais recuado enquanto Chay retoma o posto de 'camisa 10' da equipe.
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