Desempenho pesa e Roger vê temperatura subir em semana decisiva no Flu
A derrota do Fluminense por 4 a 2 para o Internacional aumenta a temperatura no clube e faz subir a pressão sobre o trabalho do técnico Roger Machado.
Acuado pelo empate por 2 a 2 contra o Barcelona, resultado que deixou o Flu em situação delicada nas quartas de final da Libertadores, o comandante não conta com a simpatia de boa parte da torcida tricolor e o desempenho faz a situação piorar.
"A frustração e o desânimo no vestiário demonstram a insatisfação que um resultado assim reflete. Temos de ter serenidade, era importante levar essa confiança para a Libertadores. As equipes vão passar por maus momentos, seja por suspensão, lesão ou janela de transferências. O resultado de 4 a 2 é muito ruim, temos uma partida importante quinta e temos de estar com a confiança no alto", disse Roger.
Internamente, a performance preocupa até mais do que os resultados, embora o tropeço em Porto Alegre faça com que os tricolores tenham terminado o domingo a dois pontinhos da zona de rebaixamento do Brasileiro.
Em Porto Alegre, os erros individuais e técnicos foram decisivos para o revés, ainda que o time tenha tido alguns lampejos de bom futebol no Beira-Rio. O comandante, no entanto, demorou um pouco a tentar as mexidas e a equipe foi castigada nos acréscimos.
A edição de 2018 havia sido a última em que o Flu tinha sofrido quatro derrotas seguidas na Série A. Naquela ocasião, o Tricolor foi derrotado em sequência por Paraná, Flamengo, Atlético-MG e Santos, e só se livrou do descenso na 38ª e última rodada, em vitória sofrida contra o América-MG.
Desde 2006, quando a competição em pontos corridos passou a ter 20 times, isso se repetiu cinco vezes para o Fluminense. Em todas, o clube das Laranjeiras brigou para não cair até a última rodada. Um sinal de alerta após quatro tropeços consecutivos esse ano.
Diante da sequência ruim, o jogo de volta pela competição continental ganhou um peso extra e o Flu precisa reagir imediatamente para seguir vivo em um momento chave da temporada.
"Esperamos fazer desse o jogo da nossa vida, vale uma semifinal da Libertadores. Nos preocupam os quatro jogos sem vencer (no Brasileiro), com três competições sendo jogadas simultaneamente. É hora de reunir as energias, trabalhar para a gente estar muito bem emocionalmente para quinta. Temos uma equipe competitiva que joga no limite da sua capacidade. Temos oscilado no Brasileiro. Nas eliminatórias, nós passamos competindo no limite das nossas capacidades", acrescentou o tricolor.
Roger conta com o apoio do presidente Mário Bittencourt e do diretor de futebol Paulo Angioni, mas dá sinais de cansaço diante do aumento das críticas jogo após jogo. A semana já começa agitada no Flu.
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