Topo

Corinthians

Corinthians: Justiça determina penhora de R$ 565 mil por dívida com Sornoza

Sornoza atualmente joga no Independiente del Valle, do Equador  - Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians
Sornoza atualmente joga no Independiente del Valle, do Equador Imagem: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

Thiago Braga e Yago Rudá

Do UOL, em São Paulo

17/08/2021 04h00

O juiz Fábio Rogério Bojo Pellegrino, da 1ª Vara Cível do Foro Regional do Tatuapé, determinou ontem (16) a penhora de R$ 565 mil das contas do Corinthians para que o clube quite a dívida com o equatoriano Junior Sornoza. No processo, são citados os contratos do clube do Parque São Jorge com a TV Globo, Nike, Ambev, Banco BMG e outros patrocinadores e parceiros comerciais do Alvinegro.

O dinheiro é referente a duas parcelas de direitos de imagem devidos pelo Alvinegro ao meia que foi emprestado ao Independiente Del Valle. Quando contratou o jogador, em janeiro de 2019, a diretoria se comprometeu a pagar R$ 960 mil, divididos em quatro parcelas anuais, pela cessão da imagem do atleta. O clube realizou apenas o primeiro depósito e deixou a dívida aberta em 2020 e em 2021.

No processo, conforme revelado pelo UOL Esporte, os advogados do equatoriano pediram penhora das contas do Corinthians e citaram as verbas pagas ao clube pela TV Globo, CBF (Confederação Brasileira de Futebol), FPF (Federação Paulista de Futebol), Midea, Ambev, Banco BMG e todos os outros parceiros comerciais que constam no site do Alvinegro.

O juiz Fábio Rogério Bojo Pellegrino analisou o caso, decidiu pela penhora de R$ 565.450,26 das contas do Corinthians e ainda citou outros dois processos recentemente ganhos pelo clube na Justiça como possíveis alvos de execução da dívida.

Em sua defesa, o Corinthians apresentou um 'embargo à execução' discordando da ação aberta por Junior Sornoza. No entendimento do departamento jurídico do clube, a cobrança é indevida, já que nas temporadas 2020 e 2021 o jogador atuou emprestado na LDU (EQU), Tijuana (MEX) e Independiente del Valle (EQU) e, portanto, o Alvinegro estava impossibilitado de comercializar a imagem do atleta.

A Justiça ainda não se manifestou sobre a defesa do Corinthians e deve divulgar uma decisão nas próximas semanas.

Corinthians