Hope Solo critica Rapinoe por 'pressionar jogadoras a protestar'
Hope Solo, ex-goleira da seleção dos Estados Unidos de futebol feminino, criticou Megan Rapinoe e o gesto de ajoelhar durante o hino nacional. Em entrevista ao site "Goal", Solo declarou que a capitã da seleção "pressionava as jogadoras a se ajoelhar por algo que ela, em particular, acreditava".
"É nosso direito, como americanos, fazer o que acharmos certo e como estivermos confortáveis. Eu sei que muitas pessoas são contra a discriminação, mas ajoelhar pode acaba gerando mais divisão", afirmou Solo. A ex-goleira justificou que vem de um estado conservador e que o objetivo maior de um atleta tem de ser o de vencer dentro de campo.
Rapinoe e a seleção feminina dos Estados Unidos são conhecidas pelo posicionamento político e social fora das quatro linhas. As jogadoras, quatro vezes campeãs olímpicas e atuais campeãs da Copa do Mundo, usam suas plataformas para defender causas como direitos LGBTQ+, igualdade de gênero e igualdade racial.
Solo, que deixou de atuar pela seleção em 2016 por conduta antidesportiva, ainda criticou a posição de Rapinoe sobre os salários iguais as seleções masculina e feminina dos Estados Unidos e disse que a capitã atrapalhou as negociações quando decidiu processar a Federação de Futebol.
Hope Solo foi a jogadora norte americana que ouviu "zika" todas as vezes em que tocou na bola durante as Olimpíadas do Rio 2016. Antes de vir ao Brasil, a goleira fez um post em que usava mosquiteiros para se proteger do mosquito que causou a epidemia de zika no país.
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