Chape cede empate ao Atlético-GO e bate recorde de rodadas sem vitória
A Chapecoense, mais uma vez, teve a vitória tirada de si no final da partida e agora tem a marca de ser o time que ficou mais rodadas sem vencer na arrancada do Brasileirão —são agora 17 jogos sem triunfo. Neste sábado (21), foi a vez de o Atlético-GO acabar com a alegria. João Paulo converteu pênalti aos 47 do segundo tempo e garantiu o 1 a 1 no placar.
Contra o América-MG, na rodada anterior, o mesmo aconteceu: a Chape abriu o placar aos 41 do segundo tempo, mas sofreu o empate sete minutos depois.
Com o resultado, a lanterna Chapecoense chega aos seis pontos de 51 possíveis, conquistados após seis empates e 11 derrotas. O Atlético-GO é o sexto, com 24 pontos.
Além da lanterna, o time também conquistou um recorde negativo. Sem vencer nas 17 primeiras rodadas, a Chape superou o Avaí de 2019, que ficou 16 partidas sem conquistar uma vitória naquele ano; a primeira veio na 17ª rodada, contra o Fluminense. Na ocasião, o Avaí foi rebaixado. Contra o Sport, no próximo sábado (28), a Chapecoense tentará dar fim a essa marca.
Chape abre o placar com pênalti marcado pelo VAR
O jogo estava tranquilo e com poucas as chances para os dois lados. O VAR, no entanto, chamou o árbitro Adriano Barros Carneiro para revisar um lance dentro da grande área, quando Bruno Silva, da Chape, reclamava de dores no joelho. Após ver o lance, o juiz assinalou o pênalti, e Anselmo Ramon, aos 35 minutos, abriu o placar.
O gol deixou mais aberto o jogo, que teve uma boa chance para cada lado. Fernandinho, da Chapecoense, que entrou no lugar de Bruno Silva, quase deixou o dele aos 41, enquanto Zé Roberto, aos 46, foi travado antes de empatar para o Atlético-GO.
Atlético-GO volta melhor para o segundo tempo
Com três substituições no intervalo, o Atlético-GO entrou com mais intensidade no segundo tempo. Aos 3 minutos, André Luís ficou com uma sobra de bola, mas errou o chute. Pouco depois, Zé Roberto cabeceou e mandou a bola à direita do gol da Chapecoense. Os visitantes começaram a tentar segurar a bola, justamente para impedir o ímpeto dos aniversários, e o goleiro Keiller levou cartão amarelo por retardar a reposição de bola.
Atlético-GO empata com golaço de zagueiro? VAR diz que não
Após falta marcada pelo VAR, a bola ficou com o ataque do Atlético-GO e Zé Roberto cruzou para o meio da área. O zagueiro Oliveira, que entrou no segundo tempo, matou a bola no peito, lançou para cima e emendou uma bicicleta de cara para o gol. O goleiro Keiller nem teve chances de esboçar reação. Golaço! Mas, logo depois, o VAR analisou a sobra de bola com Zé Roberto e marcou impedimento do jogador do Atlético-GO, anulando o golaço de Oliveira.
Chape se segura, e Atlético-GO tenta
A dinâmica do jogo seguiu, mesmo com o jogo anulado. A Chape se segurou na defesa, tentando investir em contra-ataques, enquanto o Atlético-GO subia em velocidade, com controle de bola no meio de campo, e em cobranças de bola parada.
VAR marca mais um pênalti, dessa vez para o Atlético-GO
Em jogada dentro da grande área, após pedido de revisão do VAR, o árbitro interpretou que Joilson ampliou a área de contato de seu corpo ao estender o braço e assinalou o pênalti. João Paulo, aos 47, mandou a bola para a rede e garantiu o empate do Atlético-GO.
Ficha técnica
Atlético-GO 1 x 1 Chapecoense
Motivo: 17ª rodada do Brasileirão
Data: 21 de agosto de 2021 (sábado)
Horário: 17h (de Brasília)
Estádio: Antônio Accioly (GO)
Juiz: Adriano Barros Carneiro (CE)
Assistentes: Nailton Júnior de Sousa (CE) e Cleberson do Nascimento Leite (CE)
VAR: Wagner Reway (PB/Fifa)
Cartões amarelos: Matheus Ribeiro (CHA), Wanderson (ACG), Denner (CHA), Keiller (CHA), Anselmo Ramon (CHA), Pintado (CHA), Geuvânio (CHA)
Cartão vermelho: Dudu (ACG)
Gols: Anselmo Ramon, aos 35 minutos do primeiro tempo (Chapecoense; 0-1); João Paulo, aos 47 do segundo tempo (Atlético-GO; 1-1).
Atlético-GO: Fernando Miguel, Arnaldo, Wanderson (Oliveira), Éder, Natanael, Willian Maranhão, Baralhas (Matheus Barbosa), João Paulo, Janderson (Montenegro), Zé Roberto (Lucão) e Arthur Henrique (André Luís). Técnico: Eduardo Barroca.
Chapecoense: Keiller, Matheus Ribeiro, Jordan, Joílson, Busanello, Alan Santos (Moisés Ribeiro), Anderson Leite (Laércio), Denner (Geuvânio), Mike (Perotti), Anselmo Ramon e Bruno Silva (Fernandinho). Técnico: Pintado.
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