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Pênaltis perdidos impedem campanha ainda mais destacada do Fortaleza

João Paulo, do Santos, defende cobrança de pênalti do Fortaleza pelo Brasileirão - LC MOREIRA/ESTADÃO CONTEÚDO
João Paulo, do Santos, defende cobrança de pênalti do Fortaleza pelo Brasileirão Imagem: LC MOREIRA/ESTADÃO CONTEÚDO

Renato Brandão

Colaboração para o UOL, em São Paulo

22/08/2021 04h00

Com o empate de ontem (21) com o Juventude, o Fortaleza chegou aos 32 pontos em 17 rodadas no Campeonato Brasileiro. Além de ser o melhor desempenho do clube cearense em um primeiro turno da Série A, essa boa performance já iguala a pontuação do Vitória de 2008, que alcançou 32 pontos em 19 partidas e, desde então, detém o melhor desempenho entre as equipes nordestinas no atual formato do Brasileirão — com pontos corridos e 20 participantes.

E este retrospecto poderia ser ainda melhor, se tivessem sido convertidos os pênaltis que o Tricolor do Pici teve à disposição nos instantes finais das últimas duas partidas. Diante do Juventude, Bruno Melo teve uma chance aos 40 minutos do segundo tempo, mas acertou a trave direita. Na rodada anterior, contra o Santos, Lucas Crispim foi o cobrador da penalidade marcada aos 47 minutos da etapa complementar, mas a bola foi defendida pelo goleiro santista João Paulo.

Em ambos os jogos, o resultado terminou em um empate por 1 a 1, o que garantiu apenas dois pontos na tabela de classificação ao Fortaleza. Caso tivesse convertido os dois penais e mantido o resultado de 2 a 1, o time dirigido por Juan Pablo Vojvoda estaria com 36 pontos, apenas um de distância do Atlético-MG — que tem um jogo a menos e atua amanhã (23) fora de casa contra o Fluminense.

Ao longo da temporada, o Fortaleza teve sete pênaltis anotados a seu favor, mas converteu apenas três cobranças, todas convertidas por Wellington Paulista — um contra o Sport, pela terceira rodada do Brasileirão, e dois contra o CRB, nas oitavas de final da Copa do Brasil.