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Após caos generalizado na França, Sampaoli "não poderia estar mais louco"

Jorge Sampaoli é escoltado durante confusão generalizada no jogo entre seu Olympique e o Nice - Valery HACHE / AFP
Jorge Sampaoli é escoltado durante confusão generalizada no jogo entre seu Olympique e o Nice Imagem: Valery HACHE / AFP

Eder Traskini

Do UOL, em Santos (SP)

23/08/2021 04h00

O técnico Jorge Sampaoli ficou indignado com a situação vivida pelo seu clube, o Olympique de Marselha (FRA), na tarde de ontem (22). A equipe teve a derrota declarada por se recusar a voltar ao gramado após invasão e briga generalizada durante a partida contra o Nice (FRA), na casa do adversário.

A "selvageria" dos franceses espantou o treinador argentino. Uma fonte próxima ao técnico afirmou ao UOL Esporte usou esse termo e disse ainda que Sampaoli "não poderia estar mais louco" com o episódio. O comandante do Olympique não consegue entender como o árbitro autorizou o reinicio da partida após as cenas protagonizadas no gramado.

Aos 30 minutos do segundo tempo, torcedores do Nice atiraram uma garrafa no gramado e acertaram o meia Payet, do Olympique, que cobraria escanteio. Revoltado com outras diversas garrafas voando em sua direção, o jogador apanhou uma delas e atirou de volta nas arquibancadas.

Os jogadores do Nice tentaram acalmar Payet, no primeiro momento, mas depois a confusão se estendeu também aos atletas de ambas as equipes. Gerson, ex-Flamengo e atualmente na equipe de Sampaoli, foi um dos atletas que empurrou um torcedor que tentava agredir os atletas do Olympique. O volante também se envolveu em confusão com os jogadores adversários.

Sampaoli agarra jogador durante confusão em Olympique e Nice - Valery HACHE / AFP - Valery HACHE / AFP
Imagem: Valery HACHE / AFP

O técnico Jorge Sampaoli e zagueiro brasileiro Dante, do Nice, também participaram ativamente da confusão generalizada. Luan Peres, defensor ex-Santos e hoje no Olympique, teve o pescoço ferido na briga — como mostraram postagens em redes sociais.

Além do trabalho autoral com times extremamente ofensivos, o comandante argentino ficou conhecido no Brasil também por seu temperamento explosivo durante as passagens por Santos (pelo qual foi vice-campeão do Brasileirão) e Atlético-MG — além dos constantes pedidos por reforços.