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Gol de empate com o Fluminense ilustra força de elenco no Atlético-MG

Sasha saiu do banco de reservas para deixar tudo igual em São Januário na partida entre Fluminense x Atlético-MG - Pedro Souza/Atlético
Sasha saiu do banco de reservas para deixar tudo igual em São Januário na partida entre Fluminense x Atlético-MG Imagem: Pedro Souza/Atlético

Henrique André

Do UOL, em Belo Horizonte

24/08/2021 04h00

Quando se fala em elenco qualificado, com certeza o Atlético-MG é visto com uma das referências do país, assim como Flamengo e Palmeiras. No empate em 1 a 1 com o Fluminense, nesta segunda-feira (23), Cuca pôde comprovar a força do grupo que tem em mãos.

Faltando pouco mais de 10 minutos para o término da partida em São Januário, o comandante do líder do Campeonato Brasileiro acionou dois jogadores que mudariam o destino do time mineiro no duelo da 17ª rodada.

Chamados pelo curitibano para entrar em campo, Nathan e Eduardo Sasha foram os responsáveis pelo ponto conquistado fora de casa e que fez o Galo abrir seis pontos para o Palmeiras, vice-líder com 32. Com assistência do meia, o atacante balançou a rede e correu para o abraço.

Mas não para por aí. Keno, titular absoluto em 2020 e também no início da atual temporada, foi outro que saiu do banco para dar mais velocidade ao time. Ele, desde que se lesionou, perdeu a posição para o chileno Eduardo Vargas.

Tchê Tchê, volante que figurava sempre entre os onze, agora virou opção para Cuca. Na zaga, Nathan Silva, que voltou de empréstimo, se firmou e acabou colocando o experiente Réver entre os suplentes. Igor Rabello, que costumava ser bastante achinado, hoje pouco atua.

Para o jogo contra o Fluminense, Cuca não pôde contar com o lateral-direito Mariano, lesionado. Para a vaga, Guga foi acionado e, em São Januário, completou 100 jogos pelo Galo. O volante Jair, também por lesão, foi outro titular que ficou de fora.

Durante a Copa América, quando perdeu Vargas, Savarino, Alonso e Vargas, e também a disputa dos Jogos Olímpicos, quando perdeu o lateral-esquerdo Guilherme Arana, o treinador atleticano viu a ausência de atletas importantes ser suprida por peças de qualidade. Arana, por exemplo, retornou do Japão com a medalha de ouro e, enquanto esteve servindo a seleção brasileira, foi muito bem substituído por Dodô.

Dor de cabeça boa no ataque

Para aumentar a "dor de cabeça" de Cuca, o Atlético-MG anunciou na semana passada a contratação do atacante Diego Costa, de 32 anos.

Ídolo em Atlético de Madri-ESP e Chelsea-ING, o sergipano chega para qualificar o setor e, claro, em busca de uma vaga entre os titulares. Resta saber quem deixará a equipe para que ele, assim que esteja 100% fisicamente, seja acionado.

Além da liderança do Brasileirão, o Galo foi campeão estadual, está vivo nas quartas de final da Copa do Brasil e, na Libertadores, além da melhor campanha da fase de grupos, chegou às semifinais após despachar Boca Juniors e River Plate, os gigantes da Argentina.

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