O que mudou no São Paulo desde os pênaltis intermináveis contra o Fortaleza
Os pênaltis eternos contra o Fortaleza nas oitavas de final da Copa do Brasil do ano passado ainda estão frescos na memória do torcedor do São Paulo. Dentro do Morumbi, a equipe à época comandada por Fernando Diniz derrotou o time de Rogério Ceni por 10 a 9 nas penalidades. Nenhum dos treinadores estará presente no reencontro de hoje (25), agora pelas quartas do torneio, mas boa parte do time titular são-paulino se manteve no clube paulista.
Naquela partida, Diniz mandou a campo a seguinte equipe: Volpi; Tchê Tchê, Diego Costa, Bruno Alves, Reinaldo; Luciano, Igor Gomes, Luan, Daniel Alves, Gabriel Sara; Brenner. Desses, apenas Tchê Tchê e Brenner não estão mais no São Paulo. O que não quer dizer que seja tudo a mesma coisa.
Tchê Tchê está emprestado ao Atlético-MG até maio de 2022, com opção de compra fixada em 3,5 milhões de euros (R$ 21,5 milhões). Já Brenner foi vendido ao FC Cincinnati, dos Estados Unidos, por US$ 13 milhões (R$ 70 milhões), no início de fevereiro deste ano.
O atacante foi um dos destaques daquele confronto contra o Fortaleza. Ele fez dois gols no empate por 3 a 3 na ida e outros dois na volta, quando as equipes empataram por 2 a 2.
A saída de Brenner abriu um espaço no elenco são-paulino que ainda não foi preenchido. Éder chegou da China e passou a jogar de centroavante, mesmo não sendo a função à qual esteja mais acostumado . No elenco, apenas Pablo é hoje um "9" tradicional, mas a irregularidade faz com que ele sofra para conseguir um lugar definitivo no time titular de Hernán Crespo.
Desde que o treinador argentino chegou, o São Paulo tenta a contratação de um substituto de Brenner. A dívida de quase R$ 600 milhões, no entanto, dificulta as negociações. A diretoria são-paulina fez propostas por Jonathan Calleri e Darío Benedetto, mas desistiu de ambos por causa das altas pedidas de seus empresários.
Daniel Alves, do meio para a lateral
Uma das principais mudanças daquela equipe para a atual é a posição de Daniel Alves. Desde que chegou ao São Paulo, o camisa 10 expôs a vontade de atuar no meio de campo, e assim foi durante a gestão de Fernando Diniz.
A chegada de Hernán Crespo no início do Paulistão encerrou essa fase de Daniel Alves no São Paulo. Ele voltou a ser lateral-direito e viu suas atuações melhorarem na campanha que culminou no título estadual, encerrando um jejum de mais de oitos sem títulos da equipe.
Reforços experientes chegam, e a base se afirma
O início da temporada fez com que o São Paulo fosse ao mercado com o objetivo de reforçar o elenco que quase conquistou o Brasileirão no ano passado, mas acabou perdendo força. A ideia era priorizar o Paulistão para encerrar a fila de títulos.
O zagueiro Miranda e o atacante Éder chegaram após período na China. Já o lateral Orejuela custou R$ 13 milhões aos cofres são-paulinos. Ainda foram contratados por empréstimo o meia Martín Benítez e o atacante Bruno Rodrigues (que já até saiu do clube). Depois da conquista do Paulistão, o São Paulo ainda acertou a chegada de Emiliano Rigoni.
Dentre esses, Miranda e Rigoni foram os que se firmaram no time titular. O zagueiro é peça importante no trio formado com Léo e Arboleda (ou fazendo parceria com um deles, quando Crespo opta pelo 4-4-2). Naquele jogo dos pênaltis no Morumbi, a zaga era composta por Diego Costa e Bruno Alves, para constar. Léo entrou nos minutos finais, para formar uma linha com três defensores.
Já o atacante argentino assumiu o espaço deixado por Luciano, que ficou mais de 60 dias fora dos gramados tratando um estiramento na coxa. Em agosto de 2020, Luciano estava iniciando uma parceria que teve encaixe perfeito com o jovem Brenner.
Luciano foi um dos muitos problemas de lesão encarados pelo São Paulo nos últimos meses. A equipe já teve que tratar 33 problemas físicos desde o início da temporada. O mais recente é o de Robert Arboleda, que desfalcará a equipe hoje por causa de uma lesão na coxa.
Os problemas físicos permitiram a afirmação de joias da base são-paulina que ainda não haviam ganhado muitos minutos com Diniz. De fora boa parte da última campanha, Liziero ainda está ileso em 2021 e se tornou peça importante do meio de campo do São Paulo.
Nas últimas rodadas, Rodrigo Nestor também vem ganhando espaço. Ele foi um dos destaques da vitória por 1 a 0 sobre o Sport. No jogo de hoje, é esperado que ele componha o setor com outros companheiros de Cotia: Luan, Liziero e Gabriel Sara.
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