Rafinha encara Fla após frustração por volta e 'match' com Renato no Grêmio
Na mira do Flamengo, Rafinha viu os planos de sua volta à Gávea frustrados e foi convencido por Renato a vestir a camisa do Grêmio. Hoje tricolor, o lateral-direito enfrenta o ex-clube, às 21h30, na arena tricolor, pelas quartas da Copa do Brasil, com o maior responsável pelo acerto justamente do lado oposto.
Xodó da torcida do Fla, o jogador tornou-se um dos pilares do time supercampeão de Jorge Jesus, mas trocou o Rio por uma aventura no Olympiacos, da Grécia. Seduzido pela possibilidade de jogar novamente a Liga dos Campeões, o paranaense deixou o clube, mas o caso de amor ficou incompleto.
Sem atingir o sucesso desejado em terras gregas, Rafinha fez as malas e voltou ao Brasil. Perto dos amigos e livre no mercado na bola, a aproximação com o Fla foi um movimento mais do que natural. As partes se reaproximaram, engataram um namoro, mas o novo capítulo do casamento emperrou.
Após um desacerto entre o que o departamento de futebol rubro-negro se propôs a pagar e o que o departamento financeiro entendia como viável, Rafinha viu as portas do Ninho do Urubu se fecharem. Nas redes sociais, clamor pelo retorno, embora muitos torcedores não tenham engolido sua ida para a Grécia.
Sem o Fla, o atleta se viu obrigado a abrir novas frentes e aí entrou a figura de Renato Gaúcho. Ainda no comando tricolor, o treinador pediu a vida do reforço, ainda que o presidente Romildo Bolzan tenha alegado que queria rejuvenescer a equipe.
Renato pediu, convenceu o jogador e, por fim, dobrou o cartola, que autorizou o negócio e deu o sinal verde para a chegada. Embalado pelo sonho de disputar a Libertadores pelo clube gaúcho, o camisa 13 logo viu a situação desandar.
Eliminado do torneio continental, o Grêmio demitiu Renato e Rafinha perdeu seu principal aliado, oscilando entre o time titular e o banco de reservas. A situação incomodou o gremista, mas a chegada de Felipão remediou a situação. O experiente treinador fez um aceno positivo e chegou a dar a braçadeira de capitão para o lateral.
Apesar da fase irregular, Rafinha não perde o jogo de cintura e segue sendo o "dono" do vestiário, assim como era em seus tempos de Fla. Líder do pagode e da "resenha", ele conquistou o grupo e é uma espécie de "tio" dos garotos mais novos.
Em noite de reencontro, Rafinha espera mostrar que o Rubro-negro estava errado ao não trazê-lo de volta. Renato, por sua vez, torce para que a decisão certa tenha sido a do Flamengo.
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