Sem Arboleda, São Paulo encara o Fortaleza atento com riscos da bola parada
O São Paulo mais uma vez não poderá contar com Robert Arboleda para a partida contra o Fortaleza, hoje (25), pelas quartas de final da Copa do Brasil. O zagueiro ainda se recupera de uma lesão na coxa direita que o deixou de fora do duelo contra o Sport. Assim, Crespo precisará mexer no sistema defensivo são-paulino de olho na principal arma cearense: a bola parada.
Os gols vindos de jogadas de bola parada têm sido a grande arma do Fortaleza na temporada. Somando Brasileirão e Copa do Brasil, a equipe de Juan Pablo Vojvoda marcou 13 de 36 gols dessa maneira, contando jogadas de escanteio, faltas em direção à área ou diretas, pênaltis e cobranças de lateral.
Ao mesmo tempo, a bola parada aterroriza o time do São Paulo. O problema não começou na gestão de Hernán Crespo, mas o argentino também tem sofrido para corrigi-lo. Somando as mesmas competições, a equipe paulista sofreu 11 de 24 gols oriundos de jogadas de bola parada.
Quando as duas equipes se enfrentaram pelo Brasileirão, foi exatamente assim que o Fortaleza conseguiu a vitória por 1 a 0. Lucas Crispim cobrou falta em direção à área, e Robson desviou de cabeça para superar Tiago Volpi.
A questão foi assunto em mais de uma entrevista coletiva do treinador. Na goleada sofrida para o Flamengo, o São Paulo sofreu três dos cinco gols em jogadas de escanteio. Na ocasião, Crespo definiu o tema como "preocupante e circunstancial". "Quando você tem uma pequena distração contra grandes adversários, paga muito caro o preço", afirmou, à época.
A ausência de Arboleda significa, também, uma perda de altura da defesa do São Paulo para conter as jogadas pelo alto. Com 1,87m, o equatoriano é o mais alto do trio de zagueiros, composto por Miranda (1,86m) e Léo (1,83m). Uma das opções para a ausência de Arboleda é Bruno Alves, que tem 1,85m.
A partida entre São Paulo e Fortaleza está marcada para as 21h30 (de Brasília), no Morumbi. A volta, no Castelão, acontecerá no dia 15 de setembro.
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