Liga espanhola ignora Fifa e mantém ato de não ceder atletas para seleções
A LaLiga, organização responsável pelo Campeonato Espanhol, ignorou uma carta da Fifa e emitiu um comunicado mantendo sua posição de, em conjunto com os clubes, não liberar os jogadores para as suas seleções sul-americanas nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022 - a posição é a mesma entre times da Inglaterra.
No texto, a liga informou que houve uma reunião com as equipes afetadas e que, por unanimidade, a posição será a de não ceder os atletas - inclusive com a iniciativa de medidas judiciais.
"Foi acordado, por unanimidade, iniciar medidas cautelares perante o órgão judicial competente, a fim de proteger os direitos e interesses da competição e dos clubes afetados", diz parte do comunicado.
"Adicionalmente, foi acordado pelos clubes informarem os seus jogadores convocados pelas seleções da Conmebol da impossibilidade de viajarem com as respectivas equipes, enquanto se aguarda o esclarecimento da situação atual e do problema".
Por fim, a LaLiga diz que "voltará a se reunir com os clubes afetados nos próximos dias para atualizar a situação do problema gerado pela Fifa".
Dor de cabeça para a Conmebol
Mais de 20 jogadores sul-americanos que atuam no futebol espanhol foram convocados para defender as respectivas seleções na data Fifa de setembro.
Para o Brasil, a decisão afetaria as convocações de Éder Militão e Casemiro, ambos do Real Madrid, chamados para os jogos contra Chile, Argentina e Peru entre os dias 2 e 9 de setembro,
Na Inglaterra, 60 jogadores seriam barrados, incluindo nove brasileiros: Alisson, Ederson, Thiago Silva, Fabinho, Fred, Gabriel Jesus, Raphinha, Roberto Firmino e Richarlison.
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