Rigoni evita polêmica por substituição e cita "descuidos" do SPFC em empate
Autor de dois gols no empate por 2 a 2 do São Paulo com o Fortaleza, pelas quartas de final da Copa do Brasil, Emiliano Rigoni afirmou não ter tido problema em ser substituído por Hernán Crespo. Depois da saída do argentino, a equipe cearense buscou o empate no Morumbi.
"São decisões da comissão técnica, eu respeito totalmente. Falei com a comissão em um momento da partida que estava bem, mas eles decidiram trocar. Não tem nenhum problema, eu respeito", disse, em entrevista coletiva.
O atacante argentino lamentou a boa vantagem perdida pelo São Paulo para o duelo de volta contra o Fortaleza. "Dois descuidos nos custou dois gols. São desatenções que não podemos voltar a cometer, temos que seguir trabalhando para diminuir essa margem de erro e buscar a melhora na volta".
Na análise de Rigoni, faltou ao São Paulo seguir pressionando nos minutos finais. Com a saída do atacante, a equipe passou a ficar mais em seu campo de defesa e permitiu que o Fortaleza crescesse na partida.
"Nos faltou um pouco de agressividade nos últimos minutos, quando eles começaram a apertar um pouco. Começamos a perder o jogo, perder o ataque também, acredito que isso foi o ponto que começou a mudar o resultado. Até ali eles não haviam conseguido nada. Mas são coisas que temos que trabalhar para a partida de volta", prosseguiu.
O resultado faz com que as duas equipes precisem da vitória no segundo jogo. Um novo empate, independentemente da quantidade de gols marcados, levará o jogo para os pênaltis.
O duelo da volta está marcado para o próximo dia 15 de setembro, no Castelão. No fim de semana, as equipes voltam as atenções para o Brasileirão. O São Paulo visita o Juventude no domingo (29), às 16h (de Brasília). No dia seguinte, o Fortaleza recebe o Cuiabá, às 21h30 (de Brasília).
Confira outras declarações de Emiliano Rigoni:
Mais avançado do que Pablo
Sabíamos que o lateral direito deles subia bastante ao ataque, então havíamos organizado a pressão para o Pablo nesse lateral e eu entre os dois zagueiros, para poder pressionar. No segundo tempo isso ficou mais evidente, porque eles começaram a atacar mais. Pablo exigia a baixar um pouco mais e eu ficar como o único atacante.
Melhor momento da carreira?
Sem dúvida. Pela quantidade de partidas e os gols que estou marcando, sem dúvida é o melhor momento da minha carreira. Claro que fico triste pelo resultado, ninguém gosta, mas marquei dois gols. Há que aproveitar esse momento e seguir adiante.
Situação do departamento médico
Não tenho nada a dizer do DM, para mim trabalham muito bem. Para mim, as lesões e tudo que está acontecendo é por um calendário apertado e a exigência do nosso estilo de jogo. Corpo médico e todo o clube fazem o possível para termos as melhores condições.
Seleção argentina
Nunca vou perder a ambição de poder voltar a jogar na seleção argentina.
Número 77
Era o único que havia disponível que me gostava quando cheguei ao clube. Gostaria do 7, mas tinha um companheiro, que não sabia, então peguei a 77. Gosto do número.
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