SPFC conversa com Calleri e Gabriel Neves e corre contra o fim da janela
O São Paulo ainda mantém esperanças de reforçar o time antes do fechamento da janela de transferências internacionais, que acontece na segunda-feira (30). A diretoria retomou conversas com o atacante Jonathan Calleri e com o meia Gabriel Neves, sonhos antigos do clube.
As conversas com o atacante argentino foram retomadas pouco mais de um mês depois de o Deportivo Maldonado, clube uruguaio que detém os direitos econômicos de Calleri, rejeitar uma oferta feita pelo São Paulo. Na sequência, a diretoria foi atrás de Darío Benedetto, mas a alta pedida feita pelos empresários do atacante inviabilizaram o negócio.
Durante participação em live com o narrador Nilson César no início do mês, Muricy Ramalho, coordenador de futebol do São Paulo, afirmou que as pedidas feitas pelos agentes de Calleri e Benedetto inviabilizaram os negócios. "A gente começou uma conversa, um namoro, mas na hora que fomos ver, não tinha condição".
Próximo do fim da janela, Calleri ainda não conseguiu outra equipe para jogar. Por causa disso, as conversas com o São Paulo foram retomadas. Apesar das tratativas, os problemas financeiros da equipe paulista fazem com que a negociação seja tratada com cautela, principalmente porque o objetivo da diretoria é começar a pagar pelo jogador apenas no ano que vem.
O São Paulo monitora desde o início da gestão Julio Casares a situação do jogador. Pesa a favor dele a identificação com a torcida. Calleri jogou no time do Morumbi por apenas seis meses, mas marcou 16 gols e foi importante na campanha da Libertadores, em que a equipe chegou na semifinal.
O caso de Gabriel Neves é um pouco mais complicado. Ele ainda tem mais um ano e meio de contrato com o Nacional, do Uruguai. O meia é um desejo antigo do São Paulo, mas as conversas no início do ano não evoluíram. Agora, a diretoria tenta mais uma vez viabilizar o negócio. Caso se concretize, a tendência é que o uruguaio chegue, inicialmente, por empréstimo.
Em entrevista ao colunista do UOL Menon, Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo, disse que o clube precisava se reforçar com um volante, um zagueiro canhoto e um atacante.
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