Lesionados e bola parada: os desafios do São Paulo nos 13 dias sem jogos
Depois de uma maratona de jogos desde o início da temporada, o São Paulo parte agora para um período de 13 dias sem partidas oficiais. O próximo compromisso será contra o Fluminense, pelo Brasileirão, no dia 12 de setembro. Até lá, o técnico Hernán Crespo e a comissão técnica têm uma lista de objetivos a cumprir.
O principal deles é a recuperação dos atletas. O São Paulo tem seis jogadores no departamento. Com exceção do goleiro Thiago Couto e do volante William, que se recuperam de cirurgias, os demais tratam lesões musculares e devem entrar em forma no período. São eles: o zagueiro Arboleda, os laterais Welington e Orejuela e os atacantes Marquinhos e Rigoni.
O argentino foi substituído durante a partida contra o Juventude com dores na coxa direita. Ele começou o tratamento com gelo na região ainda no banco de reservas.
As lesões têm dado dor de cabeça ao São Paulo na temporada. O clube paulista já teve mais de 30 problemas físicos desde o início do Campeonato Paulista. A expectativa de Crespo é ter seus jogadores em forma para conseguir escalar o time que ele considera ideal.
"Espero o Marquinhos porque, certamente depois da pausa, o Marquinhos poderá voltar a jogar. O Éder está voltando, hoje tivemos a estreia do Juan. Vamos ter, finalmente, a possibilidade de poder escolher os atletas, em teoria, na melhor forma, porque vamos ter duas semanas de trabalho. Serão muito positivas, acredito que o futuro do São Paulo será melhor se comparado com o que começou o campeonato", disse Crespo, durante entrevista coletiva.
Treinar bola parada é a ordem do dia
O gol de empate do Juventude após cobrança de falta acendeu mais uma vez um sinal de alerta no time do São Paulo. A equipe tem tido recorrentes problemas em jogadas de bola parada. Somando Copa do Brasil e Brasileirão, 12 dos 27 gols sofridos foram dessa maneira.
O tema foi assunto das entrevistas feitas com Reinaldo e Hernán Crespo. O lateral afirmou que era necessário trabalhar no período sem jogos para corrigir o problema. O treinador seguiu um discurso parecido, mas ressaltou que a equipe não tomava gols dessa maneira desde a goleada sofrida para o Flamengo, em 25 de julho, quando levou três gols em cobrança de escanteio.
"Temos muito para trabalhar, muito espaço para trabalhar. Não só bola parada, mas ter um pouco mais a bola. Temos muitas situações para melhorar, sabemos o elenco que temos, as características que temos e tentamos fazer o melhor possível", disse.
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