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Paulo Nunes relembra fugas da concentração: 'Entrava caminhonete no hotel'

O atacante palmeirense Paulo Nunes usa máscara da personagem de televisão "Tiazinha" durante a comemoração de seu gol contra o Corinthians, no jogo disputado no estádio do Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro 1998 - Evelson de Freitas/Folha Imagem
O atacante palmeirense Paulo Nunes usa máscara da personagem de televisão "Tiazinha" durante a comemoração de seu gol contra o Corinthians, no jogo disputado no estádio do Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro 1998 Imagem: Evelson de Freitas/Folha Imagem

Colaboração para o UOL

30/08/2021 12h26

O ex-atacante Paulo Nunes é perguntado, em entrevista ao canal do Youtube Desimpedidos, sobre "quem era o jogador que mais fugia da concentração na sua época". A resposta do ídolo de Palmeiras e Grêmio é direta: "eu".

"Não é que eu fugia antes do jogo, até porque os caras colocavam quatro, seis seguranças ali, mas depois do jogo. Às vezes a gente combinava durante o jogo: 'e aí, passa lá no hotel'. Aí o treinador chegava e falava: 'hoje vai ficar todo mundo isolado, não tá liberado'. Ah, já tinha combinado. O amigo jogador entrava com a caminhonete lá no hotel, a gente saía, entrava por debaixo do carro?", relembra o ex-jogador.

Durante o "desafio do travessão" com o youtuber Fred, Paulo Nunes ainda é questionado sobre quem seria o pior jogador com o qual já atuou. Inicialmente o ex-atacante despista e diz que "já levou muitos perebas nas costas", mas finaliza citando um companheiro de sua época de Benfica:

"Tem um lá em Portugal, ele era um árabe, lateral-esquerdo. Quando a bola ia pra ele eu já virava as costas. Não iria dar nada, não passava do meio campo", brinca.

O "diabo loiro" atuou tanto por Flamengo quanto por Palmeiras quando atleta. E o craque não pipocou quando perguntado se — considerando sua carreira como jogador — teria vaga entre os titulares das equipes campeãs da Libertadores em 2019 e 2020. Se por um lado, o ex-atacante acha que jogaria no lugar de "qualquer um" do time alviverde, por outro, sacaria um volante para ter espaço entre os onze do rubro-negro.

"Tiro um volante. O Flamengo gosta de jogar na frente, era mais um atacante. Eu, com Arrascaeta e Everton me municiando, sairia na cara do gol toda hora, nem precisaria pensar muito", diz Paulo Nunes.

O ídolo do Palmeiras, que é derrotado no desafio pelo palmeirense Fred, ainda enfrentou mais perguntas polêmicas. Entre elas, se o clube paulista teria título mundial. Paulo Nunes, que foi vice-campeão do torneio em duas oportunidades— pelo Grêmio, em 1995, e Palmeiras, em 1999 —, aponta que "tem".

"Não é porque naquela época não tinha o nome do mundial. O título que eles disputaram, com os times que eles disputaram, com o ambiente que era criado, era de mundial. Tem que respeitar, se não você tira a história da galera que jogou. É um desrespeito enorme com quem estava lá e jogou. O que os caras fizeram na época era do tamanho do que é hoje", completa o ex-atacante.