Antes titular, Nenê tenta recuperar espaço em meio a mudanças no Fluminense
Um dos mais experientes do elenco e outrora titular, o meia Nenê busca retomar espaço no Fluminense. O camisa 77, porém, vê a concorrência aumentar em meio às mudanças no time sob o comando do técnico Marcão, que assumiu recentemente substituindo Roger Machado, e briga por oportunidade.
Nas últimas seis partidas do Tricolor, entre Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, e Libertadores, Nenê somou 54 minutos em campo, saindo do banco em seis oportunidades — contra o Bahia, na última segunda-feira, não foi utilizado.
A última vez que o meia iniciou um compromisso foi contra o América-MG, no dia 8 do mês passado, pelo Brasileiro. Na ocasião, foi substituído por Cazares aos 18 minutos do segundo tempo e não escondeu a insatisfação, saindo pelo lado oposto do campo e dando um chute em uma placa de publicidade.
Na partida seguinte, no primeiro encontro pelas quartas de final da Libertadores, contra o Barcelona de Guayaquil, foi preterido dos 11 iniciais para a entrada do próprio equatoriano.
Deste jogo em diante, o Fluminense enfrentou o Internacional, pelo Brasileiro, e o Barcelona no jogo da volta, ainda com Roger Machado à frente do time. Depois, já com Marcão, o Atlético-MG, pelo Brasileiro e Copa do Brasil, e Bahia, também pela competição de pontos corridos. No recorte dos três últimos compromissos, o camisa 77 entrou aos 40 minutos do segundo tempo nos dois primeiros, e acabou não atuando no último.
Vale ressaltar que, com o novo treinador, a equipe das Laranjeiras adotou um esquema diferente, utilizando três volantes. Na frente, a comissão técnica também tem feito testes em busca do melhor encaixe após a recente queda de rendimento. Neste cenário, Lucca e o recém-chegado Jhon Arias ganharam oportunidades e foram elogiados.
Contra o Tricolor baiano, por exemplo, Marcão mandou a campo o time com André, Martinelli e Yago Felipe, além de Arias, Fred e Lucca, autor do primeiro gol e que saiu aos 36 minutos da etapa final, para dar lugar a Cazares.
"Foi por ordem tática, optamos por colocar três volantes pelo fato de o Brasileiro ter equipes muito niveladas. O importante foi passar desse jogo sem tomar gol. Temos um tripé de volantes e precisávamos de homens que fazem profundidade, como o Lucca e o Arias. Então eu precisava de dois homens que usam tanto o jogo por dentro quanto em profundidade, temos o pivô que é o Fred. Mas [Nenê] é um cara muito experiente, está sempre à disposição, no jogo passado conseguimos usá-lo. Para esse jogo, a semana do Cazares foi muito boa, por isso trouxemos ele. Nós analisamos muito bem o treinamento durante a semana, essa é a minha base, juntamente com a estratégia do jogo", explicou Marcão ao ser questionado sobre o meia.
Antes da chegada de Roger Machado ao Tricolor, Marcão já havia assumido o time, ocupando vaga de Odair Hellmann. À época, ele implementou este "tripé" no meio de campo, buscando maior sustentação defensiva, um dos pontos positivos do trabalho do então ex-treinador, que rumou para o Al-Wasl, dos Emirados Árabes. Após uma transição cautelosa, como apontado pelo próprio Roger, o Flu passou a apresentar uma nova cara, e, agora, faz novas mudanças.
Nenê começou a temporada como um dos integrantes da espinha dorsal do time. Ao todo, até aqui, são 36 jogos, cinco gols e seis assistências em 2021. Recentemente, nas redes sociais, ganhou força informações que davam conta de uma possível transferência do camisa 77 ao Vasco, clube que defendeu entre 2015 e 2017, mas o Tricolor, o Cruz-Maltino e o estafe do jogador negaram veementemente qualquer tratativa.
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