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Destaque individual no Vasco, Castan divide méritos: 'Ninguém joga sozinho'

Leandro Castan treina com elenco do Vasco; zagueiro se recupera de problema muscular na coxa direita - Rafael Ribeiro/Vasco.com.br
Leandro Castan treina com elenco do Vasco; zagueiro se recupera de problema muscular na coxa direita Imagem: Rafael Ribeiro/Vasco.com.br

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

01/09/2021 15h06

Na irregular campanha na Série B do Campeonato Brasileiro, o Vasco tem apresentado um desempenho melhor quando o zagueiro Leandro Castan está em campo — com ele, o aproveitamento é de 64,2%, contra 19% em sua ausência —. Capitão do time e um dos mais experientes do elenco, o camisa 5, porém, rechaçou ter importância a mais no grupo e faz elogios aos companheiros.

Ele admitiu que o primeiro turno do Cruz-Maltino foi muito abaixo do esperado e ressaltou que a equipe não tem mais margem para cometer erros, apontando que os comandados do técnico Lisca estão encarando cada jogo como uma final.

"Todos falam, com os números que estão surgindo, mas não me considero tão importante. Acho que sou mais um neste mecanismo que é o futebol, ninguém joga sozinho. Esses números são até, talvez, ilusórios. Sou capitão, a rapaziada olha de um jeito diferente, mas sem eles não conseguiria ajudar em nada. Futebol é esporte de grupo, não é um só jogador que faz a diferença. Pode ajudar, mas se todos não estiverem na mesma sintonia, de nada vale. Acredito que tenho minha parcela de importância, mas divido isso com o pessoal que tem lutado muito", disse, em entrevista coletiva.

"Estamos nos dedicando muito, estamos procurando dar o máximo. Claro que, às vezes, o resultado e desempenho não têm mostrado isso, mas vamos fazer de tudo para colocar o Vasco na Série A. Acho que a matemática, neste momento, não é tão importante. Mesmo com esses 14% [de chances de subir] depende somente da gente. É fazer nosso papel, pensar jogo a jogo. Temos mais uma final de campeonato contra o Brasil de Pelotas, na sexta. É saber que não tem mais tempo de errar, nosso primeiro turno foi muito ruim", completou.

O zagueiro também fez elogios ao técnico Lisca, que assumiu o comando do time do Vasco recentemente, substituindo Marcelo Cabo:

"Já sigo o trabalho do Lisca há algum tempo. O auxiliar dele, o Marcio [Hahn], jogamos juntos no Barueri. Sempre tivemos um contato informal. agora, tendo a oportunidade de trabalhar com ele [Lisca], posso falar que nossa relação é muito boa. Lisca me surpreendeu muito pelo lado positivo. Às vezes, conhece de longe e vê muito aquela coisa do Lisca Doido, e acaba não prestando a atenção no treinador. É um grande treinador, muito inteligente. E acho que ficou muito claro isso nessa semana que tivemos aberta de trabalho, que é uma das coisas que faz falta no futebol. Quando tem a semana toda para trabalhar, pode performar melhor, o treinador consegue colocar as ideias dele. O jogo contra a Ponte Preta nosso time jogou muito bem, colocou tudo em campo que tínhamos treinado. É um grande treinador, que realmente conhece de futebol".

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