Grêmio ajuda polícia após ataques ao CT e ônibus e quer banir envolvidos
O Grêmio quer banir os envolvidos no protesto que virou ato de vandalismo, hoje (1), no CT Presidente Luiz Carvalho. De acordo com Romildo Bolzan Jr., presidente gremista, o clube tem auxiliado a polícia a identificar torcedores que arremessaram pedras e rojões contra o ônibus da delegação e instalações do centro de treinamentos. A diretoria, inclusive, quer levar adiante processo para banir pessoas e até torcidas organizadas.
O protesto foi organizado por quatro grupos e reuniu cerca de 200 pessoas, segundo a Brigada Militar. Quatro carros foram danificados, além da tentativa de invasão por portão secundário. Nenhum jogador ou integrante da comissão técnica ficou ferido.
Quatro homens foram detidos pela polícia por sete crimes: dano, lesão corporal, desacato, resistência, desobediência, arremesso de explosivos e associação criminosa. O quarteto foi preso em flagrante.
"Estamos com advogados na delegacia acompanhando o boletim de ocorrência. Temos um funcionário ajudando a identificar os envolvidos. O Grêmio vai fazer uma situação que vem no sentido de organizar? As convocações (para o protesto) envolvem três torcidas que não são nem reconhecidas pelo Grêmio. A Geral (do Grêmio, mais popular torcida organizada do clube) sim e ela vai pagar pela responsabilidade dela. As demais torcidas sequer são reconhecidas pelo Grêmio, exatamente pelo nível delas. Possivelmente vamos falar em banimento. Banimento e não suspensão. Banimento de frequentar o clube. E vamos levar isso até o fim. Reclamar, protestar, pode. Vandalizar e colocar a vida de outro em risco não pode. Isso é crime, não é protesto. Isso é crime, crime. Cretinice", disse Romildo Bolzan à Rádio Gaúcha.
O Grêmio soma 16 pontos e é 18º colocado no Campeonato Brasileiro. O time completou 80 dias na zona de rebaixamento e na segunda-feira (30) anunciou rescisão de contrato com Maicon, um dos líderes do elenco e jogador do clube desde 2015.
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