Inter usa criatividade e fecha mais da metade de seus reforços sem gastar
O Internacional atingiu seu objetivo: se reforçou usando a criatividade. Enfrentando uma realidade de restrições financeiras, o Colorado abusou da pesquisa e encaminha o fim de seu ciclo de chegadas gastando em apenas três contratações, todas dentro do orçamento.
A política de não esbanjar é determinação do comando do clube. O Inter tem repetido ações para recuperar-se financeiramente ao longo do ano. Inclusive, já passou por duas ações de demissões de funcionários e revisão de contratos de fornecedores.
A repetida busca pela criatividade não ficou apenas no discurso externo. As melhores oportunidades de negócios demandaram muita pesquisa no departamento de futebol, utilizando principalmente o trabalho do setor responsável, o CAPA (Centro de Análise e Prospecção de Atletas).
Desde o início da temporada, foram sete contratações. Taison e Gabriel Mercado chegaram livres de vínculos com outros clubes e demandaram apenas acerto com os jogadores (luvas e salários). Palacios foi o investimento mais alto, comprado por 3 milhões de dólares (R$ 15,4 milhões na cotação atual), pagos em parcelas ao longo do ano.
Paulo Victor também foi comprado, por R$ 6 milhões, pagos de forma parcelada em período ainda mais longo do que Palacios. Bruno Méndez chegou emprestado pelo Corinthians por R$ 500 mil - valor abatido pela liberação de Nonato ao Fluminense, cujo custo foi idêntico.
E os dois últimos jogadores anunciados pelo Colorado foram liberados por seus times com divisão no pagamento de salários e empréstimos sem custo. Gustavo Maia chegou do Barcelona, e Kaique Rocha da Sampdoria.
Ou seja, o Inter investiu dinheiro sempre dentro do orçamento, abusando de parcelamentos, em apenas três contratações. As demais foram sem custos, e com divisão de salários em dois casos.
A partir do fechamento da janela de transferências internacionais, o mercado da bola ficou muito restrito. Ainda que tenha observado volantes, o Colorado vê suas opções diminuírem para atletas que não romperam o limite de jogos em equipes do Campeonato Brasileiro, jogadores que disputam divisões inferiores do Brasil ou que ficaram sem vínculo durante o período em que a janela estava aberta.
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