Como o Corinthians desenha seu novo time para escalar todos os reforços
Depois de oito meses sem contratar um jogador sequer, o Corinthians foi ao mercado da bola e fez quatro contratações de peso para o seu elenco. Da China, vieram Renato Augusto e Roger Guedes e, do futebol europeu, o Timão importou Giuliano e Willian. O "problema" agora é com o técnico Sylvinho, que busca uma forma de escalar a turma toda, depois de ver seu time ganhar forma nas últimas semanas. A tendência, no entanto, é não fazer mudanças estruturais na equipe.
Discípulo de Tite no Corinthians e também na seleção brasileira, Sylvinho estuda a formação 4-1-4-1, a mesma utilizada pelo Alvinegro na campanha que resultou no título do Campeonato Brasileiro de 2015. Neste esquema, o volante Gabriel seria mantido como homem de contenção no meio de campo e Jô seria a referência no ataque. Com isso, a segunda linha de quatro teria Willian, Giuliano, Renato Augusto e Roger Guedes.
Evidentemente que a formação ainda não foi testada no CT Joaquim Grava. Afinal, Roger Guedes treinou com o elenco pela primeira vez na terça-feira (31), enquanto Willian só fez ontem (2) os testes físicos necessários antes de ir a campo para que a comissão técnica desenhe um cronograma de readaptação ao futebol brasileiro.
Contudo, apesar de ainda ser cedo para questionar o técnico Sylvinho sobre suas ideias para integrar os reforços ao time, é provável que o Corinthians adote essa formação. Isto porque. Willian se acostumou a jogar na beirada do campo, seja no Chelsea, no Arsenal ou até mesmo na seleção. O camisa 10 do Timão pode atuar tanto pela direita, na vaga que hoje é de Mosquito, como na esquerda no lugar de Adson.
Já Roger Guedes tem o hábito de atuar pelo lado esquerdo do ataque, mais próximo do atacante de referência. Neste cenário, com os dois pontas abertos, Renato Augusto e Giuliano seriam os responsáveis pela organização do meio de campo, recomposição das linhas de marcação e, principalmente, por dar ritmo ao jogo do Corinthians.
A consequência direta disso é a manutenção dos laterais mais próximos aos zagueiros, com uma função defensiva. A decisão pode até chamar a atenção de algum espectador pouco avisado, já que Fagner vem atuando — desde o início do Campeonato Brasileiro — muito mais recuado do que de costume e com pouca presença no campo de ataque.
Como a equipe do Parque São Jorge tem apenas quatro jogos programados para o mês de setembro, Sylvinho e seus auxiliares terão tempo suficiente para ajustarem a equipe e testarem a formação.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.