Grêmio altera lideranças à procura de tranquilidade em meio a crise
O Grêmio passa por um processo de reformulação, e não é apenas em seu elenco. As chegadas e saídas mostram que o momento é de transformação e apontam para um câmbio de lideranças do vestiário.
Principal pilar na gestão interna do grupo gremista durante os últimos anos, o capitão Maicon rescindiu vínculo com o clube. Além de abrir uma vaga no meio-campo e ampliar opções de Luiz Felipe Scolari, a saída dele aumenta a disputa pelo posto mais alto na hierarquia das lideranças.
Pedro Geromel e Walter Kannemann, também conhecidos por ocuparem postos relevantes além das quatro linhas, já não jogam com tanta frequência e percebem tais posições distantes da realidade.
Enquanto isso, emerge um novo personagem que promete se estabilizar entre os comandantes do vestiário. É Rafinha, de 35 anos, quem toma a frente em entrevistas durante momentos complicados ou aparece como referência para aqueles que chegam ao grupo.
"Eu procuro sempre ser positivo, jogando ou não. Claro que sempre quero ajudar em campo. Mas se eu tiver a oportunidade de ser capitão, vou com maior prazer. É uma honra ser capitão do Grêmio. Mas independente da faixa, estou aqui para ajudar o Grêmio até o final", disse após receber a braçadeira na última partida.
É o ex-flamenguista que, apesar de ter chegado ao clube ainda nesta temporada, acabou escalado para se manifestar no momento tenso após a tarde de protestos da última quarta-feira.
"A gente só vai conseguir sair dessa em campo. Trabalhando. A gente está se doando ao máximo e buscando vencer os jogos. A gente tem que corresponder nos jogos. E a gente vem fazendo, uma pena não ter dado certo contra o Corinthians. Estar em uma situação dessas é ruim. Não tem um segredo para a gente superar isso, claro que a gente fica triste. Só se sai dessa situação vencendo e o que a gente tem que fazer é voltar a vencer. E fazer o Grêmio ficar lá em cima, do lugar que ele merece. O Grêmio não merece passar por isso e nem nós, jogadores", disse.
Os demais jogadores do time mais utilizado recentemente, ou são jovens, ou chegaram há pouco tempo, ou não possuem o mesmo perfil de liderança. Douglas Costa é cria do Grêmio e renomado, mas sempre foi um jogador tímido fora das quatro linhas. Atletas de seleções, como Campaz, Villasanti e Borja, ainda não alcançaram uma rotina no clube que possa os alavancar a tal posição. Ruan, Chapecó e Ferreira são considerados jovens demais para esta atribuição.
Do banco, Diego Souza é quem compartilha a possibilidade de se tornar liderança do elenco. O centroavante de 36 anos costuma, também, tomar a frente em momentos de turbulência. O lateral esquerdo Cortez, de 34 anos, da mesma forma, auxilia mesmo sem igual relevância.
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