Após 5º jogo sem vitória, Diniz gera desconfiança e balança no Santos
Cinco jogos sem vitória no Campeonato Brasileiro, perda de posições na tabela de classificação, aproximação da zona de rebaixamento e eliminação da Copa Sul-Americana. Diante de todos esses fatores, o trabalho de Fernando Diniz começou a gerar desconfiança entre os diretores do Santos, e o treinador já balança no cargo.
Pressionado desde a goleada para o Flamengo por 4 a 0 em plena Vila Belmiro, Diniz ficou com sua situação ainda mais complicada ontem (4), quando o Santos perdeu para o Cuiabá por 2 a 1 na Arena Pantanal no encerramento do primeiro turno. O Peixe foi ultrapassado pelo próprio time mato-grossense e caiu para o 13º lugar, com 22 pontos, apenas quatro acima da zona de rebaixamento.
Para completar, o desempenho do Santos não tem agradado. Ainda que tenha mostrado bom futebol no segundo tempo diante do Cuiabá, o time tem exibido pouca eficiência para definir as partidas a seu favor. E como consequência, não vence no Brasileirão desde o dia 1º de agosto, quando bateu a Chapecoense por 1 a 0 na Arena Condá. Além das derrotas para Cuiabá e Flamengo, empatou com Internacional, Fortaleza e Corinthians.
Bastante criticado pela torcida, que vem despejando a hashtag #ForaDiniz nas redes sociais, Diniz encontra concorrência no mercado. Guto Ferreira, que deixou o Ceará no mês passado, já foi um dos preferidos do presidente Andrés Rueda para o comando do time santista. Dorival Júnior é outro nome comentado pelos aficionados, mas sem a mesma predileção na diretoria.
Diniz diz que entende a pressão sofrida das arquibancadas, mas que sente um trabalho de união com a diretoria. "Os torcedores estão no direito, nenhum está contente. Eu também não estou contente. Todo mundo entra para ganhar o jogo. Os protestos são normais, esperados, e o torcedor está certo de estar revoltado", comentou Diniz, reiterando ter o respaldo dentro do clube.
"A gente conversa bastante aqui, o diálogo é sempre aberto. Todo mundo acompanha os treinos, tem notícias. A gente trabalha muito, e tem perspectiva, para mim, positiva de futuro. Eu sabia que seria difícil, ainda mais perdendo jogadores. Não é uma queixa. O Santos precisava vender o Kaio Jorge, teve que vender o Luan Peres, tem o marinho machucado. O Santos é um time imenso, que precisa de jogadores protagonistas. Estamos trabalhando muito para suprir essas ausências."
Entre os reforços do clube, o atacante Léo Baptistão estreou contra o Cuiabá. O meia Augusto Galván, o zagueiro Emiliano Velázquez e o atacante Diego Tardelli são as outras caras novas que podem ajudar o Santos em uma reviravolta.
O Santos tem uma semana para buscar soluções e conseguir reagir no Brasileirão. A próxima partida será no sábado (11), na Vila Belmiro, contra o Bahia. E na abertura do returno, Diniz quer deixar para trás a instabilidade vivida na primeira metade da competição.
"Nesse momento estamos oscilando mais do que devia, as críticas são pertinentes. Temos que aceitar e melhorar o time. É um time que vai se mexendo o tempo todo, que sai jogador, foi se desmanchando e está em reconstrução. Era para ter ganhado muito mais jogos do que ganhamos. Temos que trabalhar para ter estabilidade e voltar a vencer."
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