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Eliminatórias Africanas

Golpe de estado obriga jogadores de Guiné e Marrocos a se isolarem em hotel

Presidente Alpha Condé cercado por militares durante tentativa de golpe na Guiné - Reprodução
Presidente Alpha Condé cercado por militares durante tentativa de golpe na Guiné Imagem: Reprodução

Colaboração para o UOL, em São Paulo

05/09/2021 14h22

Uma tentativa de golpe de estado na Guiné ameaça a partida entre o país e Marrocos, pelas Eliminatórias da África para a Copa do Mundo, que aconteceria na segunda-feira (6). De acordo com o jornal francês L'Equipe, por questões de seguranças, os jogadores das duas seleções estão confinados nos hotéis e aguardam mais notícias.

Na manhã deste domingo (5), militares liderados por Mamady Doumbouya, chefe das Forças Especiais do país, invadiram o Palácio Presidencial na cidade de Conakry, capital da Guiné, e detiveram o presidente Alpha Condé, de 83 anos, que está em seu terceiro mandato como chefe máximo do executivo do país africano. O governo do país, no entanto, negou que um golpe tenha acontecido.

O dia foi marcado por confrontos e tiros em Conakry, que foram ouvidos pelos jogadores da seleção de Marrocos, hospedados em um hotel próximo à residência do presidente. Segundo o L'Equipe, o técnico da seleção marroquina, Vahid Halilhodzic, está tentando voltar para o país e segurança, o que impossibilitaria a realização do jogo.

Atletas de Guiné e Marrocos estão confinados nos hotéis. Alguns nomes conhecidos das duas equipes são Achraf Hakimi, do PSG, Munir, do Sevilla, da seleção do Marrocos e Florentin Pogba, irmão de Paul Pogba.

Ainda não há informação oficial sobre a realização ou não da partida, que está marcada para segunda-feira (6), às 13h, pela segunda fase do Grupo 1 das Eliminatórias da África para a Copa do Mundo do Catar.