Fluminense vence e encosta no G6; Chapecoense fecha turno sem vitória
O Fluminense venceu a Chapecoense por 2 a 1, na noite de hoje (7), na Arena Condá, e se aproximou na briga na parte de cima da tabela do Campeonato Brasileiro. A equipe catarinense, por outro lado, segue sem vencer e se complica ainda mais na competição. O triunfo tricolor foi construído com com gols de Bobadilla e Luiz Henrique, ainda no primeiro tempo, enquanto Perotti marcou para os donos da casa na etapa final.
Com o resultado, a equipe das Laranjeiras chegou a 25 pontos, encostando no G6. Já a Chape, permanece com apenas sete pontos — são sete empates e 12 derrotas —, ocupando a lanterna.
Na próxima rodada, o Verdão do Oeste visita o Red Bull Bragantino, no sábado, enquanto o Flu recebe o São Paulo.
Mudanças
O Fluminense foi a campo com quatro mudanças no time titular. Danilo Barcelos atuou na vaga de Egídio, que acusou dores na coxa direita. Martinelli voltou à equipe e, no ataque, Luiz Henrique jogou na vaga de Arias, que foi liberado para viajar à Colômbia para acompanhar o funeral da avó, e Bobadilla substituiu o poupado Fred.
Dor de cabeça para Marcão?
Apesar de atuar fora de casa, o Tricolor começou o jogo tendo mais posse de bola e ditando o ritmo. Neste cenário, não demorou a conseguir vantagem no placar, e com participações essenciais dos jogadores que ganharam chance neste jogo.
O marcador foi aberto aos nove minutos, quando Luiz Henrique fez jogada pela direita e, após cruzamento de Samuel Xavier, a bola sobrou para André. O volante tentou o drible e houve um choque, mas a bola sobrou para Bobadilla, que bateu sem chance.
Minutos depois, Danilo Barcelos cobrou escanteio e Luiz Henrique, de cabeça, fez o segundo gol do Fluminense.
Olha quem voltou!
Após 11 partidas como desfalque devido a uma lesão na coxa direita, o atacante Caio Paulista voltou a atuar. O camisa 70, que foi relacionado pela primeira vez desde o dia 24 de julho, entrou ainda no primeiro tempo, quando Lucca acusou um incômodo muscular e pediu substituição.
Ensaiou reação
Após o segundo gol tricolor, a Chape não se intimidou, foi para cima e criou algumas oportunidades. A mais clara, talvez, quando Anselmo Ramon achou Bruno Silva, que avançou com liberdade e bateu, mas Marcos Felipe faz boa defesa.
Voltou diferente e fez o gol
Precisando mudar o panorama do jogo, a Chapecoense fez mudanças no intervalo e logo no começo da etapa final. Perotti, que entrou aos 8 minutos, balançou a rede pouco depois. Após cruzamento da esquerda e desvio de Bruno Silva na área, ele apareceu nas costas da defesa e diminuiu a vantagem tricolor. A arbitragem chegou a indicar impedimento, mas o VAR confirmou o gol.
Mudou lá, mudou cá
Após o gol da Chape, foi a vez do técnico Marcão realizar modificações. Com Abel Hernández, na vaga de Bobadilla, e Nenê, que substituiu Luiz Henrique, o Flu mudou um pouco o esquema, em uma tentativa de ter mais a posse de bola.
Sustos para os tricolores
A reta final da partida mostrou uma Chapecoense com mais ímpeto e um Fluminense meio perdido, sem uma estratégia muito definida e cedendo espaços. Não à toa, a equipe da casa chegou com perigo em algumas oportunidades e se aproximava do empate.
Enquanto Pintado sacou do banco o atacante Geuvânio, Marcão colocou em campo os volantes Wellington e Nonato, buscando "oxigenar" o meio de campo.
FICHA TÉCNICA
CHAPECOENSE 1 X 2 FLUMINENSE
Competição: Campeonato Brasileiro
Local: Arena Condá, em Chapecó (SC)
Dia: 7 de Setembro de 2021, terça-feira
Horário: 21h30 (de Brasília)
Árbitro: Savio Pereira Sampaio (DF)
Assistentes: Daniel Henrique da Silva Andrade (DF) e Jose Reinaldo Nascimento Junior (DF)
VAR: Marcio Henrique de Gois (SP)
Cartões amarelos: -
Cartões vermelhos: -
Gols: Bobadilla, do Fluminense, aos 9'/1ºT; Luiz Henrique, do Fluminense, aos 17'/1ºT; Perotti, da Chapecoense, aos 15'/2ºT
Chapecoense: Keiller, Matheus Ribeiro, Kadu, Jordan e Busanello; Moisés Ribeiro (Geuvânio), Alan Santos (Ravanelli), Denner e Mike (Perotti), Anselmo Ramon (Anderson Leite) e Bruno Silva (Foguinho). Técnico: Pintado
Fluminense: Marcos Felipe, Samuel Xavier, Nino, Luccas Claro e Danilo Barcelos; André (Nonato), Martinelli e Yago Felipe (Wellington); Luiz Henrique (Nenê), Bobadilla (Abel Hernández) e Lucca (Caio Paulista). Técnico: Marcão
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