Weverton curte titularidade na seleção e põe em prática aprendizado do Hino
Bem antes de perfilar em campos de futebol com a camisa da seleção brasileira, Weverton foi um aluno que precisava exercitar o patriotismo por meio do Hino Nacional na escola. Titular nos jogos pelas Eliminatórias, o goleiro tem curtido as oportunidades em campo em uma posição tão concorrida e a chance de colocar em prática o que aprendeu na fila da escola.
"Feliz com a oportunidade, acho que é um orgulho muito grande. Hoje antes de vir treinar estava tomando banho e pensando que tem algumas sensações que temos e precisamos valorizar na vida. Quando eu era criança e ia para a escola era ensinado a cantar o Hino Nacional, fazíamos isso com orgulho. Hoje vestir a camisa da seleção e cantar representando milhares de torcedores não tem preço, alegria e satisfação enormes. Entrar em campo, ouvir o hino e representar milhões faz pensar que todo o esforço e dedicação valeu a pena. Quero fazer meu melhor em campo e desfrutar, porque é um momento muito especial', disse o goleiro da seleção.
Por mais que tenha se consolidado como um dos três goleiros preferidos de Tite, Weverton ganhou sequência nesta data Fifa por causa da ausência de Ederson e Alisson, que não foram liberados por Manchester City e Liverpool, respectivamente. O técnico da seleção já repetiu algumas vezes que a adversidade serve para apimentar uma disputa sadia por espaço na seleção. Para os goleiros, não é diferente.
"Todo mundo sabe o quanto é concorrido, não só na posição de goleiro, mas todos os setores da seleção. Sempre que se tem oportunidade precisa fazer o melhor, seja agora jogando ou antes sem jogar, mas agregando coisas boas aqui dentro e fazendo bons treinamentos para dificultar para os meus companheiros. Seja jogando, seja só no treino, meu papel é desfrutar desse momento. Aí cabe à comissão que faz um excelente trabalho de observar quem está no melhor momento e decidir. Poder estar sempre nessa disputa sadia por um lugar na convocação é sempre muito prazeroso", comentou Weverton.
A preparação para o jogo contra o Peru tem um gosto diferente por causa da interrupção da partida contra a Argentina, domingo (5), na Neo Química Arena. A ansiedade aumentou e o foco é não se prender à frustração pela transformação do clássico em São Paulo em um treino para convidados.
"Tudo isso já ficou para trás desde que saímos de São Paulo após o jogo, o assunto não pertence mais a nós. Cabe a nós focar no jogo contra o Peru, a equipe está toda preparada, sabendo da nossa responsabilidade e do nosso compromisso para performar bem e se Deus quiser sair com a vitória", avaliou o goleiro de 33 anos e destaque do Palmeiras.
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ANSIEDADE
Lógico que é sempre uma grande alegria e prazer entrar em campo vestindo a camisa da seleção. Fizemos uma excelente preparação e não esperávamos jogar só cinco minutos. Mas são coisas que fogem da nossa vontade e agora estamos retomando nossa melhor preparação para o jogo contra o Peru. Todo mundo está pronto para fazer uma grande partida.
JOGO COM OS PÉS
Isso é muito importante, ter a qualidade na saída de bola, os atletas poderem contar contigo é sempre um jogador a mais na saída, é 11 x 10. O goleiro quando tem essa facilidade ajuda nessa saída e eu sempre procuro aperfeiçoar esse fundamento para ajudar. Mas gosto de lembrar que a principal função é debaixo na trave. O restante é um plus.
TORCEDOR NA PORTA DO HOTEL
A gente fica muito feliz porque desde a nossa chegada fomos muito bem recebido, muito bem tratados, abraçados de uma forma muito bacana. A gente lamenta, porque talvez queríamos que fosse em outro cenário, não em pandemia, e sim que pudéssemos dar um carinho maior para eles. Esperamos fazer nosso melhor em campo para dar essa alegria a eles.
DIFERENÇA FÍSICA ENTRE JOGADORES
Todo mundo sabe que dessa vez teve o espaço para treinamento encurtado um pouco e é difícil reunir tantos jogadores e ter esse encaixe. No jogo contra a Argentina teríamos um jogo bem melhor do que contra o Chile. É mais uma oportunidade. Professor até brinca de que quando as coisas estão ficando boas é hora de voltar para os clubes. Seleção é adaptação rápida e temos um ambiente muito bom. Conversamos muito, tentamos conhecer o íntimo do outro para tirar o máximo de cada um e levar para dentro de campo. Temos feito isso muito bem e vamos em busca de mais vitórias porque o grupo merece e está pronto.
CONVERSA COM TITE
O abraço que ele me deu foi em todos, de uma grande vitória diante de um grande adversário, esse foi o sentimento que todos saímos, de que é difícil ir até o Chile e vencer uma grande equipe. As outras coisas são nossas, do nosso ambiente, daquilo que lutamos para conhecer. Vamos em frente porque não dá para dar muitos detalhes da conversa (risos)
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