Grêmio manda ofício à CBF e pede posição sobre jogo do Fla com torcida
O Grêmio enviou um ofício à CBF, hoje (10), pedindo posição formal da entidade sobre o início da venda de ingressos por parte do Flamengo para o segundo jogo das quartas de final da Copa do Brasil. O clube gaúcho já ameaçou não atuar na próxima quarta-feira (15), no Maracanã, caso o estádio receba público. O documento foi regido pelo Grêmio ao longo do dia.
O departamento de competições da CBF vai avaliar o caso nas próximas horas.
A ideia do Grêmio é ter posicionamento da entidade a respeito das novidades do caso. Saber se a partida segue mantida, mesmo com o início da comercialização de ingressos, algo que descumpre regulamento de competições nacionais em vigor.
A CBF se mostrou alinhada com o interesse dos 19 clubes que desejam derrubar a liminar que autoriza o Flamengo a mandar três partidas com a presença de torcedores. Os dirigentes se reuniram na última quarta-feira. A cúpula rubro-negra se negou a participar do encontro virtual, alegando que a confederação não tem competência para tratar da liberação de retorno do público aos estádios.
O Grêmio defende que o Flamengo descumpre acordo entre clubes, feito em março, para retorno de público nos estádios mediante aval para todas as praças. O critério citado é de isonomia e equilíbrio. "Se não houve torcida no jogo de ida, não pode haver no jogo da volta. O Grêmio está amparado no regulamento", disse Romildo Bolzan Jr., presidente do Grêmio, na quarta-feira (8).
A carta gremista é o novo passo na polêmica extracampo envolvendo os clubes e o duelo da Copa do Brasil. Na partida de ida do confronto, em Porto Alegre, o time de Renato Gaúcho venceu pelo placar de 4 a 0, mesmo com um jogador a menos.
O Grêmio volta a campo no domingo (12), contra o Ceará, pelo Campeonato Brasileiro. No mesmo dia, o Flamengo visita o Palmeiras. Gremistas e flamenguistas se encontram, pelo Brasileirão, no domingo que vem (19), também no Maracanã.
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