Marcão admite Atlético-MG superior em eliminação do Flu: 'Tentamos de tudo'
Com a derrota para o Atlético-MG no Mineirão, o Fluminense acabou eliminado da Copa do Brasil. Após o jogo, o técnico Marcão admitiu a superioridade do adversário, que venceu os dois jogos das quartas de final.
"Os meninos fizeram de tudo, tentamos de tudo, sabíamos que íamos enfrentar uma grande equipe, lógico que a gente queria voltar com a classificação para o Rio de Janeiro, mas infelizmente não deu. Fizemos uma boa partida diante de uma grande equipe muito bem treinada", resumiu o treinador.
A estratégia do Flu era clara: se defender e jogar por uma bola. As chances até apareceram, mas o Tricolor não aproveitou, na primeira etapa, com Fred e Luiz Henrique. Depois, viu Diego Costa mudar o jogo e o Galo abrir o placar com Hulk, em pênalti infantil de Danilo Barcelos. Em sua análise, o técnico explicou suas tentativas, mostrando frustração pela falta de eficiência.
"Primeiro tempo muito igual. Subimos a marcação e quase resultou em gol. Foi um bom jogo, mais ou menos o que tínhamos planejado até ali. Sabíamos que jogar aqui ia ser difícil jogar aqui contra uma grande equipe, muito bem treinada, com grandes valores. Depois que tomamos o gol, a gente sofreu para tentar furar as linhas do Atlético. É uma grande equipe, muito bem treinada. Tentamos fazer uma marcação pressão, mas eles saem com o goleiro, com um jogo apoiado, sempre sobra um. Teríamos que arriscar mais, tentamos de tudo, colocamos duas linhas, o Arias por dentro, não deu muito resultado. Colocamos dois atacantes, tentamos povoar a área com dois centroavantes, mas não conseguimos empatar", disse.
Sem muitas opções ofensivas no banco com as ausências de Gabriel Teixeira, Lucca e Ganso, além de Cazares, impedido de entrar em campo por força de regulamento, e Nenê, que deixou o clube, Marcão deixou de levar John Kennedy e Matheus Martins, joias de Xerém, para Belo Horizonte. A dupla entrou em campo nas Laranjeiras, à tarde, e balançou as redes para colocar o Flu na final do Carioca sub-20. Os profissionais, entretanto, careceram de inspiração.
"Temos acompanhado o John, ele precisava fazer esses jogos porque estava um pocuo atrás dos demais. Essa competição no sub-20 dá oportunidade para ele jogar de novo 90 minutos. Ele vinha atrás dos jogadores que aqui estão. Em algum momento certamente vamos poder contar com ele. Ele treina diretamente com a gente, nesses jogos importantes do sub-20 ele pode contribuir. A gente trabalhou com ele no ano passado, sabe que pode nos ajudar, certamente em breve ele vai contribuir com gols", justificou.
Ineficiente no ataque, o Fluminense viu ruir sua última chance de título em 2021. Agora, só resta o Brasileirão, onde a briga do Tricolor é para voltar à Libertadores.
"A gente tem pecado no penúltimo passe, na finalização, vamos continuar trabalhando muito isso. Comentamos depois do jogo, que em partidas contra times tão fortes, temos que aproveitar as oportunidades para sair na frente, matar, e forçar o adversário a correr atrás do placar. É algo que realmente analisamos, vimos também e temos que trabalhar ainda mais para evoluir", admitiu.
Confira outras respostas da coletiva de Marcão
Wellington
Achei que o Wellington trabalhou muito bem dentro de tudo que foi proposto. A gente perdeu um volante que faz aquela proteção, que é o André, mas com a boa marcação dele, conseguiu fazer Yago e Nonato se adiantarem para marcar junto aos pontas, e quase conseguimos marcar em uma roubada de bola. Lógico que quando precisamos, depois de tomar um gol, tiramos esse volante, a gente tomou um gol de bola parada, em um lance de VAR, pegou no braço do Danilo, mas sobre ele, infelizmente, a bola pegou no cotovelo dele, o árbitro de vídeo chamou e deu pênalti.
Marlon
Marlon está treinando bem e esperando uma oportunidade. Se a gente achar, nesse momento, que deve utilizar, ele certamente receberá uma chance.
Desfalques
Nesse momento importante, fizemos um jogo muito pesado contra o São Paulo, tivemos pouco tempo de recuperação, exigimos muito deles e perdemos alguns jogadores. São atletas que estavam acostumados a jogar, e precisamos contar com outros que não vinham entrando. Acredito que agora em outra competição, no Brasileirão, poderemos focar nas partidas de final ou meio de semana, quando houver, teremos mais peças à disposição.
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