O Paris Saint-Germain estreou o trio formado por Messi, Neymar e Mbappé na Liga dos Campeões diante do Brugge, mas não passou de um empate em 1 a 1, em partida na qual o clube belga ainda poderia ter vencido, dadas as oportunidades que teve de alcançar a virada. O jogo também apresentou um Neymar em posição diferente da habitual, abrindo espaços para Messi e sem finalizar nenhuma vez no gol do adversário.
No UOL News Esporte, Julio Gomes e Renato Maurício Prado analisam a estreia do trio MNM e a mudança no posicionamento de Neymar, sendo um coadjuvante para Lionel Messi. Eles questionam se o técnico Mauricio Pochettino conseguirá manter por muito tempo esta condição para encaixar o seu trio ofensivo.
"A gente viu, principalmente no segundo tempo, um Messi jogando do jeito que o Neymar jogou nos últimos quatro anos, jogando mais solto por todas as partes do campo, de uma maneira mais anárquica, e o Neymar restrito ali à lateral, abrindo alas, abrindo espaço para o Messi jogar. O Neymar ontem finalizou zero vezes, foram zero chutes a gol, deve ter sido o primeiro jogo da vida do Neymar em que ele não chutou nenhuma bola para o gol, então tem alguma coisa que deu muito errada nessa primeira partida entre Brugge e PSG, que acabou empatada por 1 a 1", afirma Julio.
O jornalista afirma que, por mais que tenha bons jogadores e esteja em evolução, o Brugge não é um adversário para o Paris Saint-Germain se complicar como no jogo de ontem e o estrelado clube francês precisará passar por ajustes, além da questão se Neymar aceitará esta condição de coadjuvante.
"Bom time do Brugge, bons valores, bons jogadores, futebol belga a gente sabe que aposta muito na base, tudo isso é verdade, mas o Paris não pode chegar lá depois de contratar o Messi e colocar em campo o trio mais caro, mais badalado da história do futebol mundial e empatar com o Brugge por 1 a 1 pela Champions League jogando o que jogou, não foi um empate acidental, se tivesse um vencedor na partida teria que ter sido o Brugge", afirma Julio.
"Se isso vai se manter assim, é para isso que todos nós vamos olhar a temporada inteira. O jogo de ontem foi uma péssima notícia, vai ter trabalho o Pochettino, porque até quando vocês acham que o Neymar vai ficar aí dando zero chutes a gol e se sacrificando para o Messi jogar? Eu não sei", completa.
Renato Maurício Prado lembra a dificuldade de treinadores de se firmarem no Paris Saint-Germain com Neymar no time, citando o anterior Thomas Tuchel, campeão europeu com o Chelsea, e faz alerta a Pochettino.
"Neymar vai ter que jogar em outra faixa do campo, o que é incrível que o Neymar depois de dono do PSG, ainda que seja para o Messi, ele aceite isso, eu vejo ali uma possibilidade de curto circuito muito grande e o PSG do Neymar virou um triturador de técnicos, está o Thomas Tuchel aí ganhando tudo no Chelsea e foi chutado do PSG. Eu, se fosse o Pochettino, começava a botar minhas barbas de molho", conclui.
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