Giuliano projeta primeiro Dérbi pelo Corinthians: 'Emoção diferente'
Primeira contratação do Corinthians nesta temporada, o meia Giuliano marcou no último domingo (19) seu primeiro gol pelo clube do Parque São Jorge no empate com o América-MG. Motivado pela sequência de sete partidas como titular, o camisa 11 do Timão projeta um jogo difícil contra o Palmeiras, sábado, na Neo Química Arena, e pede foco na preparação para o Dérbi.
"É uma semana diferente, uma semana um pouco mais curta para nós porque o jogo é no sábado. A preparação é a mesma, a intensidade e a emoção do jogo são diferentes. A proporção é muito maior. É o meu primeiro clássico e quero fazer um grande jogo, ajudando o nosso time a conquistar um resultado positivo. Temos que nos preparar bem para esse jogo, estou ansioso e acredito que o torcedor também. É trabalhar um dia de cada vez para que a gente chegue 100% no sábado", afirmou o jogador em entrevista à Corinthians TV.
Escalado pelo lado direito do meio de campo, Giuliano passou a ter uma função tanto de organizador do ataque como de contenção no aspecto defensivo. Por conta da facilidade para atuar desta forma, o jogador tem sido peça essencial no esquema tático montado por Sylvinho. Embora o Corinthians venha de três empates seguidos no Brasileirão, o camisa 11 manteve o discurso de evolução e defendeu o trabalho da comissão técnica e de seus companheiros.
"Tem sido um começo promissor. Pude atuar em sete jogos consecutivos depois de algum tempo parado. Estou ganhando ritmo, confiança, a minha qualidade técnica tem se sobressaído justamente porque pude me preparar. Os resultados nas últimas sete rodadas foram bons, apesar de que deixamos escapar alguns pontos no jogo de ontem (domingo) em casa, no próprio jogo contra o Atlético-GO. Temos que olhar pelo lado positivo, produzimos bem e estamos sem perder há sete jogos. É algo que tem que ser valorizado para um time que está em construção e estou feliz em fazer parte desse momento", frisou o jogador, ciente da pressão em cima de Sylvinho.
No sábado, às 19h (horário de Brasília), o Corinthians mede forças com o Palmeiras, em casa, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro está na sexta posição, com 30 pontos ganhos, e busca uma vitória no Dérbi para resgatar a paz no CT Joaquim Grava.
Veja outros trechos da entrevista:
Sobre o primeiro gol pelo clube
"Para dizer o que senti naquele momento, volto uns anos atrás e me lembro de quando eu assistia aos jogos do Corinthians. Quando saia um gol, eu vibrava como um torcedor. Ali foi uma emoção grande, o meu primeiro gol com essa camisa, o meu primeiro gol no estádio. Passou um filme na minha cabeça e, por isso, me ajoelhei e agradeci no momento em que fiz o gol. Espero que seja o primeiro de muitos".
Sobre efetividade pelo Corinthians
"Não tive dificuldade de adaptação, fui muito bem recebido pelo clube todo. Estou em um momento bom, maduro enquanto profissional e a minha confiança está lá em cima. Isso faz com que você tente mais jogadas, consiga achar lances criativos em uma situação onde não há muita possibilidade. Estou feliz por estar sendo útil. Na minha primeira entrevista, disse que gostaria de ser útil à equipe e a maneira de conseguir isso é sendo participativo, ajudando na marcação, chegando à área para finalizar, dando bons passes, dando essa qualidade que o time precisa. Estou muito feliz com esse início. Tem sido um início promissor, e sei que as coisas vão andar bem daqui para frente".
Sobre entrega tática
"É muito importante o jogo sem bola. Um time organizado está mais perto da vitória. Nós, por característica, temos esse time em que todo mundo marca e todo mundo corre. Se um não fizer isso acaba sobrecarregando lá atrás, tenho como característica poder ajudar meus companheiros. Tenho tentado me dedicar ao máximo. Tinha alguns anos que eu não jogava nessa função, vinha jogando mais na frente e estou nessa readaptação. É algo que já fiz por muito tempo na minha carreira. A ideia é continuar ajudando defensivamente e na frente acrescentar à equipe".
Sobre o trabalho da comissão técnica
"O Sylvinho e a comissão técnica têm feito um trabalho excepcional. Estamos em um trabalho de evolução e de construção. Chega no meio do campeonato e a equipe não está instável, chegam novas peças com mais pressão para tê-las em campo, e você tem que ter paciência. O treinador tem tido esse discernimento de entender a individualidade de cada atleta e colocando cada um na melhor condição. Às vezes, a condição melhor de um não é a condição melhor de outro. É necessário isso para que você possa cobrar 100% desses atletas, mas em uma situação que seja organizada e pensada, algo que não seja pensado emocionalmente. Nisso, tiro o chapéu para o Sylvinho porque ele tem feito o melhor que pode, tem nos ajudado e a equipe tem evoluído muito. Temos que olhar os resultados, a equipe está crescendo".
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