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Vaquinha busca R$ 100 mil para tratamento de ex-jogador que sofre com ELA

Luis Fernando Souza, ex-jogador do Internacional, que sofre com Esclerose Lateral Amiotrófica - Arquivo Pessoal
Luis Fernando Souza, ex-jogador do Internacional, que sofre com Esclerose Lateral Amiotrófica Imagem: Arquivo Pessoal

Marinho Saldanha

Do UOL, em Porto Alegre

21/09/2021 04h00

Luis Fernando Souza vestiu as cores do Internacional desde as categorias de base. Em campo, o meio-campista mostrava pelo time principal qualidade, empenho e muita perseverança entre 1994 e 1996. E tais características ainda restam no ex-atleta. Hoje aos 47 anos, ele não enfrenta mais adversários na busca pelo gol, mas duela contra a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), e precisa de ajuda.

O diagnóstico de Luis Fernando veio há aproximadamente dois anos. ELA é uma doença degenerativa e progressiva que afeta o sistema nervoso, levando à paralisia motora irreversível. No caso do ex-jogador, ele tem muitas restrições de movimento, já não caminha nem fala.

Luís Fernando Souza, ex-jogador do Inter, hoje sofre com ELA - Arquivo Pessoal - Arquivo Pessoal
Imagem: Arquivo Pessoal

Sem condições de arcar com os custos do tratamento e sem plano de saúde particular, Luis Fernando recebe auxílio via SUS. No entanto, precisa de terapias complementares que poderiam amenizar os efeitos do avanço do quadro, como fisioterapia, fonoaudiologia e nutrição.

A família de Luis Fernando também não tem condições de arcar com os custos dos medicamentos necessários para trazer algum conforto diante do cenário irreversível.

Por isso, a ideia de buscar ajuda surgiu em um grupo de WhatsApp de amigos ex-jogadores. Ali foi organizada uma campanha, que uniu a família do atleta e chegou até o Departamento de Relacionamento Social do Inter.

O Colorado virou parceiro na divulgação da campanha de vaquinha virtual, que até o fechamento desta reportagem tinha arrecadado R$ 4.300.

"Como temos uma relação antiga de amizade, ficamos impactados com o avanço rápido da doença e sentimos a necessidade de agir para ajuda-lo a ter mais conforto e suporte com seu tratamento", disse Antônio Noschang, que foi colega de Luis Fernando na base do Inter por vários anos e é um dos idealizadores do projeto, ao UOL Esporte.

Todo valor arrecadado será investido nos tratamentos e remédios necessários para amenizar os efeitos da doença, que não possui cura. Em média, pessoas diagnosticadas com ELA vivem de três a cinco anos. Mas há casos de longevidade bem maior, como a do físico Stephen Hawking, que conviveu com o quadro por mais de 50 anos.

Além do Colorado, Luis defendeu Avaí, América-RN, Ulbra e Marcílio Dias, encerrando sua carreira profissional em 2007.

Para fazer doações para o tratamento dele basta acessar o link.

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