Mais caro na Sul-Americana, RB Bragantino investe R$ 115 mi por novo status
O Red Bull Bragantino mira um novo status no cenário continental. Depois de se solidificar no Brasil com as campanhas das duas últimas temporadas, o clube quer dar um passo adiante com a conquista de um título internacional. Para isso, investiu alto, gastou aproximadamente R$ 115 milhões em reforços neste ano e virou o elenco mais caro entre os semifinalistas da Copa Sul-Americana.
Hoje (22), às 19h15 (de Brasília), no estádio Nabi Abi Chedid, o Libertad, do Paraguai, será adversário no primeiro duelo que vale vaga na final. E a expectativa caminha no mesmo sentido do investimento no clube do interior paulista.
Entre contratações, renovações de empréstimo e cláusulas exercidas em contratos, a equipe da Red Bull gastou aproximadamente R$ 115 milhões apenas com negociações neste ano. Foi quando o décimo lugar no Brasileirão passado garantiu vaga na competição continental. Para mudar de patamar e avançar, foi preciso gastar alto.
Entre as contratações mais pesadas se destacam a chegada de Praxedes, do Internacional, que se transformou no movimento de mercado mais alto da história do clube. Os direitos dele foram comprados por 6 milhões de euros (R$ 37,4 milhões na cotação atual). O último reforço de peso foi Emiliano Martínez, que deixou o Nacional, do Uruguai, por US$ 4 milhões (R$ 21,3 milhões na cotação atual). Ao todo foram mais de dez chegadas ou renovações com investimento em 2021.
Segundo o site especializado em mercado Transfermarkt, o elenco do Red Bull Bragantino está avaliado em 59,6 milhões de euros (R$ 372,3 milhões). É o elenco mais valioso entre os quatro times que ainda estão na Sul-Americana.
O segundo na lista é o Athletico Paranaense, cujo valor atribuído é 56,2 milhões de euros (R$ 351,1 milhões). Em terceiro está o Libertad, do Paraguai, com 36,7 milhões na moeda europeia (R$ 229,2 milhões). E o menos valorizado é o Peñarol, do Uruguai, cuja soma do elenco resulta em 23,3 milhões de euros (R$ 145,5 milhões.
Perfil de reforços mostra olho no futuro
Uma análise simples poderia sinalizar que o Red Bull Bragantino apenas abriu os cofres. Que investiu pesado para ganhar e poderá, logo ali na frente, ver tudo ruir quando o recurso não estiver mais disponível.
Porém, a visão simplista do cenário fatalmente levaria ao caminho incorreto. O clube não apenas investiu, mas optou por um perfil de atletas que possam gerar lucro futuro. A maioria dos ativos do Bragantino são jogadores de idade inferior a 23 anos, com valor de mercado importante e perspectiva de crescimento e revenda.
O caminho é o mesmo trilhado por Claudinho, que foi comprado por um valor baixo, se desenvolveu no clube e foi vendido ao Zenit, da Rússia, por 15 milhões de euros (R$ 93 milhões na cotação atual).
O projeto ousado que mira voos ainda mais altos já conseguiu, inclusive, colocar dois jogadores na seleção brasileira. Artur e Léo Ortiz foram chamados. O terceiro seria Claudinho, mas ainda que a lembrança na equipe nacional tenha ocorrido pelos bons jogos com a camisa do Massa Bruta, quando ele vestiu a amarelinha já era atleta do clube russo.
Entre os quatro times que disputam a semifinal da Sul-Americana, o elenco treinado por Mauricio Barbieri é, também, o mais jovem. A média de idade é de 24 anos.
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