O Corinthians sagrou-se campeão do Brasileirão Feminino pela terceira vez neste domingo (26). Jogando na Neo Química Arena, o Timão ratificou seu favoritismo e venceu o Palmeiras por 3 a 1 para ficar com a taça. No jogo de ida, no Allianz Parque, o time do Parque São Jorge havia vencido as arquirrivais por 1 a 0.
No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte - com as jornalistas Isabela Labate, Milly Lacombe, Marluci Martins e Natália Andrade - as comentaristas analisaram a mais nova conquista do Corinthians, que reforça o domínio do clube no futebol feminino.
"Foi um jogo bonito de ver, muito pelo Corinthians. Dá gosto ver um time feminino jogar com essa desenvoltura e segurança. Um jogo muito bem distribuído em campo. Até o gol contra foi bonito. Realmente, o Corinthians está à frente das demais equipes. São cinco finais consecutivas, tricampeão. É um feito extraordinário", enfatizou Marluci.
Milly estava receosa de ver uma partida semelhante à primeira, mas logo seu temor se desfez. "Fiquei com muito medo desse jogo ser igual ao primeiro, que foi ruim e pegou as piores coisas do futebol masculino atual, como marcação, defesa e um certo acovardamento. Logo no começo, vi que não seria. Durante 15 minutos, o Palmeiras foi melhor do que o Corinthians, que levava perigo nos contra-ataques e é um time muito forte", destacou a colunista.
Natália destacou a estratégia do técnico do Palmeiras de pressionar as donas da casa desde o começo. "Foi um jogo menos equilibrado do que eu esperava. A primeira partida foi mais equilibrada, com o Corinthians fazendo 1 a 0. nesse meio tempo, houve o clássico pelo Paulista [empate por 1 a 1]. Os dois técnicos usaram esses jogos para se conhecer. O Belli começou colocando muita pressão. Eu esperava um Palmeiras mais recuado, mas o time sentiu muito o primeiro gol. Foi uma pena, porque a Agustina foi uma das melhores zagueiras do campeonato"., comentou a jornalista, ao falar sobre o gol contra marcado pela jogadora argentina.
Milly exaltou a qualidade da equipe corintiana. "O jogo foi excelente no primeiro tempo e caiu um pouco no segundo, com o Corinthians acomodado. O que é natural, pois o Palmeiras tinha que buscar um resultado muito improvável ali. A Duda entrou e melhorou um pouco o time do Palmeiras, mas o Corinthians é muito superior. Sem o freio de mão puxado, é imbatível. Joga leve, solto, bonito, toca rápido a bola, ocupa todo o campo. É um time agradabilíssimo de ver jogar", elogiou.
Natália exaltou a superioridade corintiana, não apenas pela partida disputada na noite deste domingo. "Foi um jogo que é o que já esperamos ver do Corinthians. Quando resolve jogar bola, não tem para ninguém. O futebol paulista está em um nível acima do restante do Brasil e o Corinthians consegue estar acima. Isso vem de tempo de jogo, montagem da equipe, investimento. Mesmo sendo baixo, o investimento que o Corinthians faz tanto para captar jogadoras como para manter o elenco, está muito acima. Também é preciso destacar o trabalho do Arthur, que vem se reinventando. Atualmente, dá para dizer que ele tem como adversário no Brasil ele mesmo. Ele consegue manter competitivo um time que já ganhou tudo", elogiou, citando a importância do treinador alvinegro.
Para Marluci, a decisão mostrou a força do futebol paulista. Ela também frisou que, ao reunir dois clubes arquirrivais, a final do torneio teve um alcance ainda maior, o que é vital para ampliar o interesse dos torcedores. "O futebol paulista também está à frente dos demais. De nove edições, só não foi campeão em 2016, quando o Flamengo ganhou. Quando a gente fala em futebol feminino, tem que fazer essa ressalva e aplaudir São Paulo pelo bom trabalho que vem fazendo. O Rio ainda está à margem disso e os outros estados também. Que bom ter sido uma final com dois clubes rivais. Isso traz um peso e aumenta a visibilidade também", completou.
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