Palmeiras mantém quase todo time da final da Libertadores, mas 'sem querer'
É comum um time se destacar numa temporada e acabar perdendo parte de seus talentos para a próxima. Em parte, isso era não apenas esperado, mas até desejado pelo Palmeiras, com caixa combalido pelo primeiro ano da pandemia. Mas as propostas não vieram. O time que venceu a Libertadores está quase inteiramente ainda no clube. E o que poderia ser motivo de comemoração torna-se frustração por mais de um motivo.
O primeiro é mesmo financeiro. Entre Danilo, Patrick de Paula e Gabriel Menino, esperava-se que ao menos um fosse negociado. O Watford (ENG) sondou Danilo em junho, com cifras que chegaram a R$ 76 milhões (12 milhões de euros), mas o clube queria 15 milhões de euros para começar a negociar. No fim das contas, nem a proposta de 12 milhões de euros foi oficializada.
O expediente "sonda mas não banca" incomodou muito a diretoria do Alviverde, diga-se. Gabriel Menino esteve na mira da Fiorentina (ITA) por cerca de 10 milhões de euros (R$ 61,5 milhões) no começo de setembro. Mas nada de "papel timbrado" com a cifra. Em março, a conversa na Inglaterra é que o Chelsea (ING) ofereceria R$ 88 milhões, cerca de 14 milhões de euros. Nunca chegou.
Patrick de Paula foi alvo mesmo antes de o clube ganhar a América. O Benfica-POR chegou a sinalizar com 10 milhões de euros (R$ 62,5 milhões) em setembro de 2020. Mas por esse valor, o Palmeiras não aceita nem abrir negociação. Em maio deste ano, Ajax-HOL e Sevilla-ESP também mencionaram valores semelhantes. Nada feito.
O atacante Wesley, que jogou na fase de grupos e nas oitavas, teve algumas sondagens. A mais recente, do City Group, que controla, entre outros, Manchester City (ING) e New York City (EUA), foi de 7,5 milhões de euros (R$ 45 milhões). Esse montante é metade do que o Palmeiras espera angariar quando negociar o atacante.
Três jogadores deixaram o clube
No fim das contas, dos 23 relacionados para a decisão da Libertadores no Maracanã, só dois jogadores foram negociados. Emerson Santos, volante e zagueiro reserva, saiu por US$ 1,5 milhão (R$ 8 milhões) para o Kashiwa Reysol, em março. E Viña foi negociado com a Roma (ITA), por 11 milhões de euros. Como o Palmeiras detinha só 57,5% dos direitos, US$ 6,75 milhões (R$ 41 milhões) vieram para seu caixa.
O outro atleta que entrou em campo naquele jogo e já deixou o time foi o zagueiro Alan Empereur. Vindo do Hellas Verona (ITA), o defensor esteve emprestado até junho, quando o Palmeiras não exerceu opção de compra de 1,5 milhão de euros para ficar com o atleta, que hoje está no Cuiabá.
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