Atlético-MG deixa Libertadores invicto e tem reconhecimento de torcedores
Dono da melhor campanha da fase de grupos, primeiro brasileiro a eliminar Boca Juniors e River Plate, ambos da Argentina, numa única edição, e invicto no torneio de clubes mais importante da América do Sul, o Atlético-MG sonhava em chegar à decisão da Libertadores, mas foi parado pelo Palmeiras em pleno Mineirão e, apesar da dor, sob aplausos dos mais de 18 mil presentes ao estádio.
Apesar de abrir o placar aos 7 minutos do segundo tempo, com o chileno Eduardo Vargas, o Galo viu Nathan Silva falhar e Dudu deixar tudo igual no Gigante da Pampulha. Pelo gol qualificado, a vaga acabou ficando com os paulistas, comandados pelo técnico Abel Ferreira. Curiosamente, a equipe de Cuca deixa a competição sem ter perdido um duelo sequer.
Em 12 confrontos disputados na atual edição, o Atlético-MG venceu sete e, nesta terça-feira (28), acumulou o quinto e mais dolorido empate. E, desta vez, nem o "Eu acredito" vindo das cadeiras do Mineirão, na voz de pouco mais de 18 mil torcedores, fez com que o caminho rumo à 'glória eterna' fosse alcançado, assim como aconteceu em 2013.
Líder do Campeonato Brasileiro e semifinalista da Copa do Brasil, resta ao Galo duas oportunidades de dar a volta olímpica na temporada.
Da expectativa ao adeus
A ansiedade do torcedor do Atlético-MG para o duelo contra o Palmeiras fez com que muitos deles chegassem bem cedo ao Mineirão, palco do confronto desta terça-feira (28). Para se ter ideia, faltando mais de seis horas para o início do confronto decisivo das semifinais da Libertadores, alguns bares da região já começavam a receber os primeiros clientes.
Assim como aconteceu nas quartas de final, quando o Galo enfrentou o River-Plate, a tradicional Rua do Peixe (ponto de encontro) foi a mais procurada. Às 18h, faltando meia hora para a abertura dos portões do estádio, muitos ainda bebiam a famosa "saideira" antes de se dirigirem à Esplanada.
Se antes mesmo de a bola rolar o clima era de confiança na classificação e de emoção pela importância do duelo, quando Wilmar Roldán deu o apito inicial, o que não faltou foi apoio. Após o gol de Vargas, no início da segunda etapa, o Gigante da Pampulha explodiu em alegria. Contudo, com o empate palmeirense e o pobre futebol apresentado nos minutos seguintes, o sonho terminou a um passo da grande final.
Os aplausos ao final da partida, mostraram que o atleticano valoriza o trabalho realizado no clube durante a temporada.
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