No mesmo dia em que o Flamengo venceu o Barcelona de Guayaquil, um velho conhecido do torcedor rubro-negro levou a melhor diante de outro Barcelona, o original, que passa por um momento de crise e perdeu por 3 a 0 para o Benfica dirigido pelo técnico Jorge Jesus na Liga dos Campeões.
No UOL News Esporte, Julio Gomes comenta que Jorge Jesus teve a oportunidade que desejava de exibir seu trabalho diante de um grande clube europeu para se colocar no mercado como um técnico de primeiro escalão europeu, e aproveitou a chance, enquanto Ronald Koeman fica em situação ainda pior na equipe catalã.
"O Koeman vai ficando porque o Barcelona não tem muita solução, não tem solução financeira, não tem nenhum nome muito claro e nessa de nome muito claro é que eu venho falando faz tempo que o Jorge Jesus ganhou a oportunidade que ele sempre quis ter na vida, o Jorge Jesus se considera, é um mala diferente do Abel, é um outro tipo de mala, ele é aquele mala ressentido porque ele se considera realmente um técnico top mundial, mas ele fica p da vida porque o mercado europeu não olha para ele dessa maneira o mercado europeu não vê o Jorge Jesus como um técnico de Barcelona, de um Real Madrid, de um grande inglês, de um Bayern", diz Julio.
"Ele volta para a Europa querendo essa oportunidade e ontem ele tinha, eu cantei essa pedra, era uma chance real de o Benfica ganhar bem do Barcelona e ganhou, porque o Benfica começou bem a temporada, o time está acertadinho, ganhou todos os jogos até agora no Campeonato Português e o Barcelona nunca viveu um momento tão ruim como esse em uma competição europeia, nunca começou perdendo dois jogos, nunca passou cinco jogos sem ganhar, que é o que acontece no momento se a gente juntar a temporada passada", completa.
O jornalista também comenta as reclamações de Jorge Jesus por não ter seu nome gritado no Estádio da Luz, situação que ele costumava ter a seu favor quando treinava o Flamengo no Maracanã.
"Quantas vezes a gente já viu alguma torcida europeia gritar nome de técnico? Não tem isso, o europeu entende bem que quem joga bola são os caras, não são os técnicos. Malemá eles gritam os nomes dos caras, é outro tipo de relação, está muito carente o Jorge Jesus", conclui.
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