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No Peñarol, primo de Tiago Volpi projeta semi com Athletico: "Grande jogo"

Neto Volpi é primo de Tiago Volpi e joga no Peñarol, do Uruguai - Divulgação/Peñarol
Neto Volpi é primo de Tiago Volpi e joga no Peñarol, do Uruguai Imagem: Divulgação/Peñarol

30/09/2021 12h00

Entre os relacionados do Peñarol, um sobrenome é conhecido do futebol brasileiro. Neto Volpi carrega laços familiares com o atual goleiro do São Paulo. Ele é primo de Tiago, com quem tem relação distante em razão do futebol. Em entrevista ao UOL Esporte, o atleta de 29 anos projetou a semifinal da Copa Sul-Americana e disse que os uruguaios têm condições de reverter o placar contra o Athletico Paranaense, hoje (30), às 21h30 (de Brasília), na Arena da Baixada.

No duelo de ida, em Montevidéu, a equipe brasileira venceu por 2 a 1. Para ir à final contra o Red Bull Bragantino, que ontem (29) fez 3 a 1 no Libertad, no Paraguai, e garantiu vaga na decisão. Desta forma, os uruguaios precisam vencer nesta noite. Porém, como há saldo qualificado no regulamento, 1 a 0 não serve. Se devolver o 2 a 1, levam a decisão para os pênaltis, e se a margem for dois ou mais se classificam. Ao Furacão cabe vencer, empatar ou até perder por 1 a 0 para confirmar uma final brasileira.

"A expectativa é muito boa, temos um resultado para mudar. Sabemos como eles jogam e a expectativa é fazer um grande jogo, reverter e sair com a classificação", disse Neto Volpi ao UOL Esporte. "O Peñarol tem muita história, uma camisa muito forte por tudo que já conquistou. Temos que usar este fator, a cultura do clube em torneios internacionais. Além disso temos uma equipe muito forte, que evolui a cada partida", explicou.

O crescimento em jogos decisivos é um dos fatores que motiva os visitantes. Para Neto, o ambiente do grupo, a união dos atletas e muito foco podem ajudar a atrapalhar os planos do Rubro-Negro.

"Nosso treinador comenta que quando estamos no 'modo Copa', no 'modo internacional', nosso time é muito forte. Temos que estar nesta melhor versão hoje", disse. "Temos totais condições de reverter o placar. Vamos adotar a postura que sempre jogamos, pressionar, ir para cima. Se criou um ambiente muito bom aqui. Cheguei há pouco e parece que estou há muito tempo no clube. Todos focados, puxando para o mesmo lado, no mesmo objetivo", completou.

A carreira de Neto começou no Figueirense, passou por Santo André, Inter de Lages e Tubarão, até ter um destino pouco usual: a Colômbia. No país, defendeu América de Cali e Deportivo Pasto e se transferiu para o Shimizu S-Pulse, do Japão. De volta ao Brasil, atuou no Concórdia, e está no Peñarol, em sua primeira chance no futebol uruguaio, desde julho. Até agora ele disputou duas partidas com a camisa do clube.

A família Volpi é repleta de goleiros. Além de Tiago e Neto, Fabian, irmão do jogador do Peñarol e que atualmente defende o Joinville, também atua na posição.

"Minha relação com Tiago é um pouco distante, não temos muito contato. Jogamos juntos no passado, eu sempre torço por ele. Apesar de não termos tanto contato, torcemos muito um pelo outro. Sempre que posso vejo os jogos dele, os movimentos que faz, e torço que tudo dê certo para ele", contou.

"É legal essa tradição de goleiros na família. Eu vejo muitos jogos deles, os movimentos que fazem, sempre é preciso estar em evolução, aprendendo coisas boas com outros goleiros. Eu procuro essa inspiração neles, em tirar pontos positivos e ir ajustando com o meu jogo", finalizou.

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