Atlético terá que pagar 3 mil dólares caso recorra de negativa da Conmebol
A Comissão de Disciplina da Conmebol rejeitou nesta terça-feira (5), o pedido do Atlético-MG de anular o gol do Palmeiras ou a segunda partida semifinal da Libertadores, disputada há exata uma semana, no Mineirão. O presidente da comissão, Eduardo Gross Brown, entendeu que não havia argumento para aplicar o pedido. Contudo, o alvinegro ainda pode recorrer da decisão.
De acordo com José Murilo Procópio, diretor jurídico do alvinegro, o clube aguarda pelo documento oficial da entidade, no qual estarão os argumentos para a negativa, para, assim, decidir qual o próximo passo. Assim que receber, o prazo é de 24 horas para que o recurso seja apresentado.
"Estamos aguardando e até amanhã (6) decidiremos se vamos ou não entrar o recurso. Por curiosidade, teremos que desembolsar cerca de 3 mil dólares (mais de 15 mil reais) para tal. Até para corrermos atrás dos nossos direitos temos que pagar um valor deste", disse o advogado ao UOL Esporte.
O UOL também entrevistou alguns ex-árbitros para esclarecer o tema. Um deles, que falou sob condição de anonimato à reportagem, disse que o gol "não deveria ter sido invalidado porque [Deyverson] não interferiu no jogo".
Outro que não concorda com uma anulação é Alfredo Loebeling, aposentado do mundo do apito. Ele falou que seria um "absurdo" invalidar o lance devido à falta de conexão entre o palmeirense e a jogada em si. "O gol, para mim, é legal. Realmente há a invasão do Deyverson, isso não tem a menor dúvida, uma atitude que considero totalmente desequilibrada para um profissional. Mas tem que analisar se teve uma participação ativa do Deyverson", disse Loebeling.
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