O Atlético-MG teve negado o seu pedido pela anulação do gol do Palmeiras na semifinal da Libertadores, que definiu a classificação do clube paulista para a final da Libertadores devido à invasão do atacante Deyverson à beira do gramado antes da conclusão da jogada. Apesar da reclamação dos dirigentes do Galo, a Conmebol considerou que não houve interferência na jogada finalizada por Dudu.
No UOL News Esporte, Mauro Cezar Pereira afirma que era evidente que o bom senso mandasse que o pedido fosse negado e considera que o episódio serviu apenas para desgastar o clube mineiro, que ficou fora da Libertadores, mas ainda está na disputa da Copa do Brasil e do Brasileirão.
"Isso aí serviu apenas para o Atlético-MG se desgastar, porque foi eliminado da Libertadores, não jogou bem as duas partidas, ficou aquém do que se esperava, enfrentou Palmeiras retrancado, um time que abriu mão do direito de atacar no primeiro jogo, não foi capaz de fazer um gol em São Paulo, perdeu um pênalti, fez 1 a 0 no jogo de volta, teve a chance com o Vargas, autor do gol, de ampliar, cara a cara com o goleiro Weverton, do Palmeiras, não aproveitou, tomou o empate, teve tempo para buscar o segundo gol, não foi capaz e aí foi para o tapetão", diz Mauro.
"É evidente que na letra fria da lei, como se diz, o gol poderia ser visto como irregular, mas existe um negócio chamado bom senso e o Deyverson não interferiu em nada, ele não distraiu a atenção de ninguém, ele não impediu que a jogada se processasse naturalmente, ele não interferiu no ciclo da história, a jogada seguiu independentemente da presença dele em campo", completa.
O jornalista considera que até caberia uma punição da Conmebol ao jogador palmeirense, mas vê a posição do Atlético-MG muito mais como uma forma de dar resposta ao torcedor.
"É claro que o jogador está errado, acho até que se ele ganhasse um gancho não seria nada demais, nada errado, talvez até um favor para o Palmeiras, mas daí a anular o gol, cancelar a validade do jogo, vai uma distância muito grande, acho que o Atlético-MG só se desgastou e essa atitude parece ser aquela que o dirigente toma, de recorrer, para tentar dar uma satisfação para o seu torcedor, 'fizemos aqui alguma coisa', mas convenhamos, eu achei patético isso, o Atlético-MG foi mau perdedor", diz Mauro.
"Perdeu, foi eliminado, acabou, está fora, está liderando o Brasileiro, centre atenções na Série A, que não conquista há meio século, e também na Copa do Brasil, está na semifinal, vai enfrentar o Fortaleza. A Libertadores para o Atlético-MG nesse ano já é página virada, a final vai ser entre Palmeiras e Flamengo, embora haja a possibilidade de recurso, me parece que a chance de o Atlético-MG mudar esse cenário é muito pequena", conclui.
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