Diferentemente do que ocorreu na última Data-Fifa, os clubes brasileiros que cederam jogadores às seleções jogarão normalmente, com times desfalcados, sem o adiamento dos jogos mesmo depois de uma promessa de Juninho Paulista, coordenador da CBF, no dia da convocação do técnico Tite. Ao todo, são sete clubes desfalcados de um total de 17 jogadores, sendo que o Flamengo é quem mais cedeu convocados, com cinco, um deles é o reserva Piris da Motta.
No UOL News Esporte, Mauro Cezar Pereira cita as ausências de Gabigol, Everton Ribeiro e Arrascaeta no Flamengo, que também perde Isla, para considerar que o clube rubro-negro sai mais prejudicado que Atlético-MG, Internacional, Palmeiras, Grêmio, São Paulo e Red Bull Bragantino.
"O Atlético-MG tem baixas, o Palmeiras tem baixas, agora, as baixas do Flamengo são mais graves, porque o Flamengo perde o seu lateral direito, acho que é a menos importante, um reserva, e três jogadores que são importantíssimos, seus dois meias, Everton Ribeiro e Arrascaeta, e o Gabigol, então são baixas muito pesadas, acho que claramente é o time que mais sai perdendo, é o que tem a maior queda de qualidade no time que pode colocar em campo por conta de seleção", diz Mauro.
"É uma aberração do nosso calendário da CBF, tudo isso é causado pela existência de campeonatos estaduais muito longos, que poderiam ser tratados como pré-temporada, disputados em quatro, cinco datas, mas tem 16, então são muito longos, ocupam um pedaço muito grande do calendário e estrangulam todo ano e criam essa situação", completa.
O jornalista afirma que também é de se lamentar a forma como os dirigentes não levam isso em conta para reivindicarem em conjunto que não tenham de atuar com os desfalques ocasionados nas datas Fifa, com o Flamengo neste caso sendo o único a se posicionar contrário.
"É um grande absurdo e mais absurdo ainda é nós vermos que não há unidade entre os clubes de futebol lutando contra isso, eles não lutam contra isso, cada um tenta ver o seu lado, como tirar vantagem do adversário desfalcado, é isso o que acontece no Brasil. Por mais que os dirigentes do Flamengo cometam erros e não são poucos pontos nos quais eu pelo menos discordo bastante de muitas atitudes, nesse aspecto eu acho que eles têm toda razão, ao reivindicar o adiamento dos jogos, o que não vai acontecer", diz Mauro.
"Também você percebe uma subserviência dos jogadores, essa história dos capitães que não querem, querem as férias, ninguém viu esse documento, quais são esses capitães, como foi essa mobilização, parece que todo mundo fala pela boca do patrão, personalidade zero, posicionamento zero, é realmente uma categoria que tem raros profissionais com o mínimo de postura, essa categoria de jogadores de futebol no Brasil", conclui.
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