Giuliano explica rápido entrosamento do Corinthians e sonha com Brasileiro
Com gols de Roger Guedes, Cantillo e Jô, o Corinthians venceu o Bahia por 3 a 1, ontem, pela 24ª rodada do campeonato brasileiro. Em ascensão, o clube paulista agora ocupa a quarta posição na tabela após 10 jogos consecutivos sem derrotas.
"Coletivamente, nós crescemos muito. Depois, os destaques individuais têm aparecido. Então, nós estamos conseguindo jogar em um bom nível e ter boa performance, é uma equipe que está em construção, que está nesse processo de crescimento. Muito feliz com o momento que estou vivendo aqui. O caminho é longo, o campeonato brasileiro é muito difícil, mas estamos nos encaixando e ganhando forma e credibilidade", disse Giuliano em entrevista ao Seleção SporTV.
"A gente cresceu taticamente, o Corinthians já tinha uma base. Mas com as contratações, com a minha chegada, do Willian, do Renato, do Roger Guedes, aumentou a qualidade. E a gente conseguiu algo muito difícil de se conseguir no futebol, que é um entrosamento em um período curto. Jogadores que vieram de ligas diferentes, de competições diferentes, de ritmos diferentes... e conseguimos entrar nesse processo muito rápido. Isso fez com que a equipe evoluísse", complementou o jogador.
De acordo com o meio-campista, tal fato aconteceu por conta da preparação individual de cada atleta.
"Eu acho que isso faz a diferença. Nós sabíamos para que estávamos vindo, do que a equipe precisava e aquilo que nós podíamos aportar à equipe. Isso parte muito da preparação individual. Eu fiquei três meses sem jogo e eu estava treinando. O Renato Augusto estava treinando, o Roger Guedes estava treinando, o Willian veio de uma pré-temporada... ou seja, nós não estávamos parados, estávamos sem ritmo de jogo, então isso facilitou para que a gente se adaptasse mais rápido nesse processo", alegou.
Há nove jogos balançando as redes, a equipe alvinegra tem aumentado seu poder ofensivo a cada jogo, e para manter o equilíbrio no setor defensivo, o jogador revelou que Sylvinho pede para a equipe se manter organizada em seu respectivo posicionamento dentro de campo.
"Nós temos uma formação mais leve e mais ofensiva. Nós estamos tendo equilíbrio, mesmo sem jogadores com tanta característica de marcação, todo mundo está se ajudando. Nós estamos num posicionamento dentro do campo que ajuda o companheiro, nós estamos fazendo cobertura. (...) Temos uma excelente saída de trás, uma organização de trás, e quando perdemos a bola, tentamos manter o nosso posicionamento. Isso é algo que o Sylvinho pede bastante: estar organizado. Porque assim você tem mais chance de vencer.
Giuliano ainda comentou sobre Gabriel Pereira. O atacante de 20 anos foi um dos destaques da equipe na virada sobre o Bahia.
"É um menino super talentoso. Ele é um jogador elétrico, rápido, inteligente, e que tem essa capacidade do individual", disse ele. Segundo o veterano, os jogadores experientes no elenco tiram a pressão de jogadores jovens, além de trazer confiança para que eles possam se destacar no cenário do futebol brasileiro.
"A gente conseguiu ter esse balanço, essa mistura de velocidade tanto para um lado quanto para o outro, e nós damos a compensação no meio. Você não consegue montar uma equipe equilibrada se você só tiver jogadores rápidos e ninguém pensar o jogo. Você precisa desse complemento e o Gabriel está em um momento espetacular, ele cresceu muito, está ganhando confiança, é super talentoso e dedicado, tem entregado tudo em campo e nos ajudado bastante. O fato, também, de nós termos jogadores experientes tira a pressão. Então quando entra para jogar, entra mais leve, mais solto, porque a responsabilidade não é toda deles".
O camisa 11 do Corinthians citou também sua versatilidade pelos clubes em que atuou. Em sua carreira, já jogou na Ucrânia, Rússia, Turquia e Arábia Saudita, além de Internacional, Grêmio e Paraná aqui no Brasil. Ele revelou que tem o sonho de conquistar o campeonato brasileiro e isso motivou seu retorno ao futebol nacional.
"Eu me considero um jogador versátil, durante toda a minha carreira eu joguei em diferentes posições e fui anotando para que eu pudesse crescer como jogador tático", disse. "O futebol brasileiro é muito competitivo, eu não venci ainda o Brasileiro. Fui vice em 2009, cheguei muito próximo, mas tenho o sonho de ganhar o Brasileiro. É um calendário muito difícil, a gente joga muito, e é muito difícil manter performance quando se joga a cada dois, três dias, você não treina. Dificulta um pouquinho, é a parte ruim. Mas, por outro lado, como eu disse, é um futebol muito competitivo, está em um alto nível", finalizou.
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