Sylvinho celebra vitória na volta da torcida do Corinthians: 'especial'
Revelado para o futebol pelo Corinthians, o hoje técnico Sylvinho não escondeu a emoção ao comentar a volta da torcida à Neo Química Arena, na noite desta terça-feira noite (5), na vitória por 3 a 1, de virada, sobre o Bahia. Com o triunfo, o Timão chegou ao G4 do Campeonato Brasileiro.
O comandante revelou que a primeira preparação para o reencontro com o público foi dele, para, depois, passar ao elenco a estratégia para a partida e trabalhar a parte motivacional.
O ex-lateral deu os primeiros passos no clube, depois passou por Arsenal, da Inglaterra, Celta de Vigo e Barcelona, da Espanha, e Manchester City, da Inglaterra. Pelo Corinthians, conquistou a Copa do Brasil de 1995, o Brasileiro de 1998 e os Paulistas de 1995, 1997 e 1999.
"Primeiro, eu precisei me controlar. Voltar à casa e vim para um estádio onde não se vê o torcedor, o ambiente é difícil. Obviamente, somos profissionais e faz um ano que estamos jogando assim. Precisei me preparar, já imaginava as canções. A primeira preparação foi minha e, depois, neste curto espaço de tempo após o jogo com o Red Bull [Bragatino], passar aos atletas. Entendíamos que o Bahia era um time que diminui as distâncias, joga forte, por uma bola. Pouco a pouco, passamos não só a estratégia, mas esse fator motivacional, que é muito forte. Nosso torcedor é muito presente, e se notou isso em campo. Conseguimos o necessário para sair daqui com a vitória", disse.
Sylvinho chegou ao Corinthians em maio deste ano, período em que os estádios ainda não estavam recebendo público devido aos cuidados em meio à pandemia de Covid-19.
"Estamos em um lugar que faz parte da minha história e, por isso, tive de buscar um equilíbrio. Esse lugar traz muitas lembranças. Neste lugar em que estamos, em 88, 89, 90, pegávamos [meninos da base] um ônibus no Parque São Jorge e vínhamos para cá treinar. Era um campo único, com uma cerca, uns vestiários simples. Quando vínhamos para cá, era uma coisa maravilhosa, e é gostoso ter essa atmosfera de hoje", apontou
"Confesso que lembrou até meus tempos de Pacaembu, com algumas canções mais antigas. Foi bastante especial para mim. Em alguns momentos, seguramos a emoção", completou.
Sobre a saída de Willian no intervalo, para a entrada de Jô, o treinador explicou que o jogador acusou um desconforto e a comissão técnica preferiu tirá-lo do duelo por precaução.
"O Willian vem tendo algum tipo de desconforto. Já na volta do jogo do Red Bull isso se notou. Não é nada grave, nada sério, mas é parte do nosso trabalho também, estamos perto de todos os atletas. Temos de estar atentos aos atletas para não ter problemas futuros. Na jogada anterior à do pênalti, ele sentiu algo a na [jogada] do pênalti, voltou a sentir. Tive de tomar uma decisão. Ele tinha o desejo de continuar, mas entendemos que o melhor era preservá-lo", afirmou.
Sylvinho reconheceu que o momento do time é bom, mas manteve o discurso de que o grupo pensa jogo a jogo.
"Continuo com o mesmo discurso, vamos jogo a jogo. O tempo passa rápido no futebol. O clube é enorme, mas estamos em um tempo de reconstrução. Está sendo muito bem feito. Volto a falar dos três pilares, o feedback é muito bom, mas vamos na nossa construção. Adaptação desses atletas que chegaram, utilização dos atletas que já ganharam tudo aqui, e os jovens que me fascinam. Agora, isso é um trabalho de semana, diário, árduo. O momento é bom? Sim, mas os demais times que temos visto já construíram e estão usufruindo do seu momento. Nosso momento é de construção, bom, mas tem que ser respeitado. Vamos jogo a jogo", garantiu.
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