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Brasil enfrenta a Venezuela sem Casemiro, e Fabinho pode ter série inédita

Fabinho, volante da seleção brasileira - Lucas Figueiredo/CBF
Fabinho, volante da seleção brasileira Imagem: Lucas Figueiredo/CBF

Igor Siqueira

Do UOL, no Rio de Janeiro

07/10/2021 04h00

A inflamação no dente siso de Casemiro abriu um buraco no meio-campo da seleção para que Fabinho ganhe uma oportunidade ímpar. Contra Venezuela, hoje (7), pelas Eliminatórias, ele pode iniciar uma série de três partidas como titular do Brasil, algo que jamais aconteceu com o jogador do Liverpool. Depois do jogo em Caracas, às 20h30 (de Brasília), a seleção de Tite ainda enfrenta nesta data Fifa a Colômbia, domingo (10), e o Uruguai, quinta-feira (14).

Como primeiro volante, Fabinho teve a concorrência também de Fernandinho por um espaço na seleção de Tite até a Copa de 2018. Depois, passou a ocupar a condição de substituto imediato de Casemiro. Mas como o dono da posição ainda por cima é um dos líderes da seleção, as oportunidades foram escassas.

Nos sete jogos da Copa América 2021, Fabinho foi titular em dois. Entrou aos 40 minutos do segundo tempo em mais dois. Mesmo quando era lateral-direito, na era Dunga, Fabinho jamais fez dois jogos seguidos como titular da seleção.

"São duas referências até mundiais. Pela performance e a camisa que vestem em clubes de expressão, são referências. A gente só tem a ganhar. Casemiro infelizmente impossibilidade, mas na Copa América a gente já usou o Fabinho. A gente está seguro. É um setor assim que a gente tem duas grandes referências. O Fabinho pode atender as exigências dos três próximos jogos nosso", avaliou César Sampaio, auxiliar da seleção, em coletiva ontem (6).

Tite usará Fabinho ao lado de Gerson no meio-campo, em um desenho que se assemelha ao 4-4-2. Nas pontas, aparecem Paquetá e Everton Ribeiro. A formação é nova, já que Gerson estreou na data Fifa passada, quando Fabinho e os demais convocados do futebol inglês foram proibidos pelos clubes de vir ao Brasil porque teriam que cumprir quarentena na volta.

Agora, a perspectiva é que o substituto de Casemiro mantenha o papel de cobertura à frente da zaga e também em eventuais subidas dos laterais. Na fase de construção, que haja qualidade do passe.

"São dois jogadores posicionais. Executam funções muito parecidas nos seus clubes. Os dois fazem a bola andar com muita fluência, com qualidade", disse Tite, sobre os volantes.

O Brasil chega para o jogo contra a Venezuela como líder das Eliminatórias, com oito vitórias em oito jogos.