Médico considera homossexualidade como doença e clube denuncia homofobia
Alba Aragón, goleira do Ciudad de Múrcia, da Espanha, denunciou ter sido vítima de homofobia em um hospital na Espanha. A goleira foi ao ginecologista para investigar problemas com seu ciclo menstrual e, ao sair do Hospital Reina Sofía, viu que o diagnóstico do médico tinha colocado sua sexualidade como doença.
"Disse ao médico que era homossexual porque achei que era relevante para os exames que ia fazer. Eu gosto de mulheres desde os 15 anos e não tenho vergonha de dizer", afirmou Alba ao jornal 'El Español'. A goleira disse que o médico perguntou se poderia incluir sua sexualidade no relatório, o que ela consentiu, mas sem imaginar que isso seria colocado doença.
Pelas redes sociais, o Ciudad de Múrcia também denunciou o caso e exigiu uma investigação. "Apoiamos incondicionalmente a jogadora em seu corajoso ato de denúncia".
Homossexualidade não é doença, mas uma orientação sexual. Em 1990, a sexualidade foi retirada da lista de doenças da Organização Mundial da Saúde para que não fosse mais considerada um problema de "inversão congênita" - como era tratada até então - e sim, uma marca de identidade sexual, assim como a heterossexualidade, por exemplo.
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