Maurício Barros sobre empate do Santos: 'Esse ponto pode ser precioso'
O Santos foi ao Morumbi para o clássico com o São Paulo, na noite de hoje (7), e ficou no empate em 1 a 1, resultado que fez a equipe dar um pequeno passo na luta para se afastar da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Com o placar, o Peixe chegou a 25 pontos, tendo dois de vantagem para o Grêmio, 17º colocado.
Na estreia do Fim de Papo Santos, live do UOL Esporte após os jogos do Peixe, os jornalistas Gabriela Brino e Mauricio Barros comentaram a atuação da equipe do técnico Carille e o impacto do resultado no caminhar da competição.
O Santos abriu o placar logo no início do duelo, com Carlos Sánchez, e o Tricolor paulista chegou ao empate em cobrança de pênalti de Calleri, ainda na etapa inicial.
"Foram dois tempos bem distintos. Pelo que jogou no primeiro tempo, era para o Santos sair para o intervalo perdendo. Esse pênalti para o São Paulo... Não gosto desse intervencionismo exagerado. Acho que tem de ser só quando é algo escandaloso que o VAR deve decidir pela intervenção, e não foi algo escandaloso. Quando para, no frame, olhando, vira uma realidade paralela. Não foi algo escandaloso que justificasse a intervenção do VAR, mas, aqui no Brasil, funciona assim. Foi um lance que, para mim, não deveria ter sido marcado, mas que fez justiça ao que aconteceu no primeiro tempo. O Santos, de fato, não jogou bem no primeiro tempo. Achou um gol e recebeu esse pênalti tão reclamado, mas acho que poderia ser pior", disse Mauricio Barros.
"No segundo tempo, os times têm as mexidas. O Carille acho que mexeu razoavelmente bem. Teve chances, no finalzinho, de vencer. O Volpi acabou salvando a pele do time e até do Crespo", completou.
Gabriela Brino concordou que, de fato, a atuação não foi tão boa. A jornalista, por outro lado, lembrou que Carille teve um período maior de trabalho — o jogo com o Fluminense foi adiado — e tentou trabalhar o psicológico do time após a derrota para 3 a 0 para o Juventude.
"Apesar de ter sido só um ponto, realmente não é de tanta ajuda [na tabela]... Foi uma rodada que, para o Santos, foi favorável. E é isso que complica tanto a vida do Santos. Agora, vai pegar o Grêmio, que é um adversário direto. O Carille teve uma semana e meia de treinamento, teve mais um tempo de respiro, de trabalho. Neste período, ele resolveu pegar um pouco mais leve. Nesta primeira semana, logo depois do jogo com o Juventude, que foi um caos, preferiu acalmar e recuperar o ânimo do time. Ele treinou, mas preferiu focar nessa parte psicológica. A equipe vinha de uma derrota por 3 a 0, e o time murchou. Ele usou essa semana para pegar um pouco mais leve, tentou controlar os ânimos, abraçou essa responsabilidade", apontou.
Voltando à situação na tabela, Brino ressaltou que, diante dos resultados da rodada, um triunfo poderia fazer o Peixe respirar muito melhor.
"A rodada, para o Santos, foi muito favorável. Uma pena que não tenha aproveitado", afirmou.
"Sem dúvida. Iria para 27 pontos, poderia empatar em pontos com o Juventude, ficaria a um ponto do São Paulo, e aliviaria essa pressão por esta situação muito incômoda. Tendo, no confronto direto no fim de semana, com o Grêmio, a oportunidade de uma vitória e se descolar da zona de rebaixamento. Para o clube grande, estamos chegando a uma altura do campeonato em que vai virando uma areia movediça, em que é muito difícil sair rapidamente. Não chegou ainda, mas é importante que, daqui a cinco rodadas, o Santos esteja em uma situação melhor. Uma vitória no Morumbi seria fantástica, mas não pode esquecer que enfrentou um adversário que tem um elenco forte, se reforçou bastante, esta também na busca incessante por uma vitória, e estava jogando em casa, frente ao torcedor. É preciso analisar, de maneira pragmática, com os pés no chão, e esse ponto pode ter sido precioso, lá na frente. Importante continuar essa reação", completou Mauricio Barros
O novo Fim de Papo poderá ser visto na Home do UOL, na página do Santos no UOL Esporte, no Canal UOL, no app do Placar UOL e no canal do UOL Esporte no Youtube.
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