'Tem que valorizar o empate', diz Carille sobre clássico do Santos com SPFC
O Santos continua em um longo jejum de vitórias — já são 11 partidas sem ganhar — após o clássico contra o São Paulo, hoje (7), no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro. O empate por 1 a 1 não foi um resultado satisfatório para quem está brigando contra o rebaixamento, mas, de acordo com o técnico Fábio Carille, é preciso valorizar o ponto conquistado no estádio adversário.
"A sequência não é boa, de tantos jogos sem ganhar, mas empatar aqui [no Morumbi], a gente tem que valorizar isso, sim, pelo tanto que esses caras correram e se dedicaram em campo. O que me deixou curioso foi a luta e a disposição. Isso o Santos vai ter que ser sempre", justificou. "Com os jogadores melhor tecnicamente e com melhor trabalho tático, a gente vai crescer nesses jogos que faltam", acrescentou.
O empate não tirou o Santos de uma situação ruim no campeonato. A equipe ocupa o 16º lugar, com 25 pontos, e tem apenas dois pontos de vantagem sobre o Grêmio, que é o primeiro time da zona de rebaixamento.
Diante do São Paulo, Carille optou por uma formação com três zagueiros e três volantes. A equipe se comportou bem no começo da partida, mas logo foi bastante pressionada pelo Tricolor. Na etapa final, as substituições tiveram um tom ofensivo, o que garantiu ao Peixe boa oportunidade nos 15 minutos finais. E para evoluir, o treinador ainda acredita que são precisos ajustes técnicos.
"Eu deixei a equipe mais solta no segundo tempo, correndo alguns riscos. Me preocupo com o Marcos [Guilherme] de lateral em uma linha de 4, mas senti confiança para fazer isso. Chegamos mais [ao ataque]. E a tomada de decisão nossa tecnicamente, quando tiver a bola no pé, tem que ser melhor independentemente dos três zagueiros", explicou.
"Erramos muito jogando com três zagueiros ou quando formei a linha de quatro. Temos que fazer melhor domínio, melhor passe e aí sim poder fazer jogos melhores. Com um trabalho conjunto tático e técnico, e eles melhorando tecnicamente, a gente vai crescer cada vez mais. A ideia é sair dessa situação incômoda."
Para tirar o Peixe dessa situação, Carille tem evitado falar de classificação para evitar pressão sobre os jogadores. E diz que é assim que vai continuar trabalhando.
"O que tenho buscado nesse momento é orientar. Trabalhar sem muita pressão. Eles já estão pressionados pelo momento, e não sou eu como técnico que tem que pressionar ou exigir muito mais dos jogadores. Eles têm se dedicado muito e, aos poucos, vemos resultado em termos de ideias. Daqui a pouco vamos agredir mais o adversário e fazer mais gols", analisou.
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